O rapper Hungria, de 34 anos, recebeu alta e deixou o Hospital DF Star, em Brasília, no domingo (5), após quatro dias de internação. O artista, cujo nome real é Gustavo da Hungria Neves, havia sido internado na última quinta-feira (2) com um quadro de saúde grave, apresentando dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão turva e acidose metabólica, sintomas compatíveis com intoxicação por metanol. Apesar da suspeita, os resultados dos exames para confirmar a presença da substância em seu organismo ainda estão pendentes.
Durante o período de internação, Hungria foi tratado como intoxicado, recebendo o tratamento padrão de hemodiálise, que foi suspensa no sábado (4) devido à melhora em seu quadro clínico, e etanol diluído em suco, para retardar o metabolismo do metanol. O boletim médico indicou uma “excelente evolução clínica”, com a normalização dos índices metabólicos. O rapper passou a se alimentar e dormir bem, sem apresentar sequelas, como perda de visão. Ele continuará o tratamento em casa, com acompanhamento ambulatorial, e usou as redes sociais para agradecer à família e aos fãs pelo apoio.
O caso está sendo investigado pelo Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e foi considerado o primeiro registro suspeito de intoxicação por metanol no Distrito Federal em 2025. Curiosamente, exames realizados nas garrafas de vodka consumidas pelo cantor em Brasília antes da internação não detectaram metanol. No entanto, uma casa noturna no interior de São Paulo, onde o artista se apresentou dias antes (28), foi interditada pela vigilância sanitária.