Na tarde deste sábado, (15), um achado macabro chocou os moradores do Conjunto João Paulo II, localizado no bairro Nova Cidade, zona Norte de Manaus. Um corpo em avançado estado de decomposição foi avistado dentro do igarapé, desencadeando uma complexa operação de resgate.
O corpo foi descoberto por populares na altura da Rua Dom Jackson Damasceno. Segundo relatos, a vítima estava parcialmente submersa e presa a um tronco em uma área de difícil acesso do curso d’água.
A situação gerou grande comoção e curiosidade na comunidade. Inicialmente, devido ao estado do cadáver, os moradores afirmaram ter suspeitado que o volume na água pudesse ser, na verdade, o corpo de um cachorro que teria sido jogado no igarapé. Essa confusão sugere o grau de deterioração e o tempo que o corpo permaneceu exposto.
Imediatamente após a confirmação de que se tratava de um corpo humano, a Polícia Militar foi acionada. No entanto, a complexidade do local — um igarapé com margens de difícil acesso e o corpo preso — exigiu a intervenção do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).
Os bombeiros realizaram o trabalho de retirada da vítima, que demandou esforço e técnica devido às condições geográficas da área.
De acordo com as informações fornecidas pelos próprios moradores, o corpo possivelmente desceu da parte mais alta do igarapé e ficou retido no tronco por um período estimado em três dias.
Após o delicado resgate, o cadáver foi submetido à perícia inicial no local e, posteriormente, removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da capital amazonense.
A identidade da vítima permanece desconhecida. Caberá agora aos peritos do IML determinar a causa exata da morte e o tempo preciso em que o corpo esteve na água. A Polícia Civil do Amazonas deve instaurar um inquérito para investigar as circunstâncias do óbito e buscar a identificação da pessoa, utilizando exames como a necropapiloscopia (identificação por impressões digitais) ou, se necessário, análise de DNA.











