O anúncio feito pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da CPMI do INSS, na última sessão do ano da comissão, revelou um ato de profundo compromisso: ele adiará uma cirurgia de grande porte para se dedicar integralmente ao trabalho legislativo.
O senador comunicou que será submetido a um procedimento cirúrgico neste sábado (6) para a retirada de um tumor localizado na parte externa do estômago. O mais notável é que Viana enfrentou o diagnóstico “em silêncio” e, apesar da recomendação médica para operar há 90 dias, optou por priorizar a continuidade da CPMI, instalada em agosto para investigar os descontos indevidos em aposentadorias.
“Enfrentei em silêncio, com fé, com foco absoluto no trabalho desta comissão.” Disse ele.
Sua decisão de adiar o tratamento demonstra a seriedade com que ele conduz os trabalhos da comissão, cujo prazo atual vai até março de 2026, mas que Viana já planeja prorrogar por mais 60 dias. O parlamentar expressou otimismo quanto ao seu retorno: “Se Deus permitir, eu voltarei. E voltarei mais forte.”
Este episódio ressalta a complexa interseção entre a vida pessoal e as responsabilidades públicas, destacando o foco do senador em dar seguimento às investigações cruciais para os aposentados brasileiros antes de cuidar do seu restabelecimento.











