Nem a Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro, muito menos o sambódromo da Paulicéia Desvairada, os bovinos amazônicos em propulsão avassaladora trouxeram de volta o Boi Manaus para as telas dos Jornais de todas as emissoras, menos, a Globo, como a maior concentração de foliões bovinos mundo em três noites memoráveis.
Brincadeira pra família
Pelo público que se aglomerou nas dependências do sambódromo Alvorada, Torquato Tapajós até a Pedro Teixeira dava para medir a extensão das toadas. Pelos cálculos da PM, mais de 300 mil brincantes marcaram presença. Mas, para quem pretendia soltar a franga e liberar o zoológico que habita em si, não encontrou porrada, catiripapo e cachuleta como acontece nas bandas.
Bebidas moderadas
Assim deu pra ser feliz e ficar com o peritônio aliviado. Tudo se deu sob o comando de centenas de músicos no local selecionado para abrigar a maior concentração mundial por metro quadrado de brincantes a queimar as calorias no dois pra lá e dois pra cá…“Nem a Festa do Peão do Boiadeiro em Barreiros com sua Pride Bovina se conseguira juntar tantos brincantes com plateia”, declarou o colunista nº 1 da cidade.
Resquício da Covid
E chegou uma hora que ninguém entendia mais nada e muitos acabaram por se entregar ao som das toadas eletrizantes pelos próprios cantores, ou seja, a galera brincou pra valer com seus Tururis tanto davam nos seus quadros quanto no dos outros . Foi como um curto-circuito de alegria. Não sobrou vara mole pra ninguém. Um tesão!
Potência e sanidade
Para o estilista e comunicador Bosco Fonseca, Arroz para os íntimos: “daqui a bem pouco tempo não vai dar para frequentar banda, baile de biriba e academia de musculação. As folias do Boi Manaus estão crescendo em proporções alarmantes e assim começa a ficar interessante”. E mais: “Diversão virou forma de catarse em que o cara desconta por tudo aquilo que passou na pandemia”. Falou e disse.