“Vencer, vencer, vencer.” No hino do Flamengo, composto por Lamartine Babo em 1904, não há trecho que melhor defina a campanha rubro-negra até a Glória Eterna em 2022.
Na final pela terceira vez nos últimos quatro anos, o Fla consolidou-se ainda mais como potência continental ao bater o Athletico Paranaense por 1-0, neste sábado (29), no Estádio Monumental, em Guayaquil, no Equador, e conquistar o título da CONMEBOL Libertadores pela terceira vez, e de forma invicta, o que não acontecia desde 2012.
Nos acréscimos do primeiro tempo, instantes após ficar com um jogador a mais, com a expulsão de Pedro Henrique, zagueiro do Furacão, o Flamengo chegou à vitória com Gabi.
O atacante chegou a 29 gols na história da Libertadores e se igualou a Luizão como o maior artilheiro brasileiro no torneio. Ele também se juntou aos lendários Alberto Spencer e Pedro Rocha como os únicos jogadores a anotar em três finais de Copa.
Detentor do troféu também em 1981 e 2019, os rubro-negros se igualaram a Grêmio, Palmeiras, Santos e São Paulo como os times brasileiros que mais vezes faturaram o torneio.
Decidida pelo terceiro ano consecutivo por equipes do Brasil, o país soma agora 22 títulos, três a menos que a Argentina (25), líder do ranking histórico.
UM CAMPEÃO INVICTO APÓS DEZ ANOS
Vice-campeão em 2021, o Flamengo “proibiu” a palavra “derrota” nesta temporada. Avançou aos mata-matas com a terceira melhor campanha da Fase de Grupos, com 16 pontos (cinco vitórias e um empate), líder do Grupo H, formado também por Talleres, Universidad Católica e Sporting Cristal.
Ancorado na força do setor ofensivo e no oportunismo do atacante Pedro, artilheiro do torneio, com 12 gols, os cariocas passaram sem dificuldades por Tolima (oitavas de final), Corinthians (quartas) e Vélez Sarsfield (semifinal).
O final feliz em Guayaquil consolidou o Flamengo como o sétimo time da história em 62 edições a ser campeão de forma invicta, e o primeiro desde o Corinthians em 2012.
