O fechamento parcial e total de rodovias de várias partes do país pelos apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), como ato de protesto pela derrota à reeleição perdida para o opositor Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deixou em alerta os segmentos econômicos que atuam no abastecimento de insumos para a população. As manifestações têm impedido, e /ou atrasado, a passagem de veículos de carga, o que pode estragar matérias-primas e produtos e causar perdas financeiras.
Desde o último domingo de eleições, manifestantes estão ocupando alguns trechos de estradas federais e estaduais movimentadas e bloqueando a pista com pneus queimados, o que está exigindo trabalho redobrado do efetivo de policiais militares (PMS) e policiais rodoviários federais (PRFS). Mesmo com a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a desocupação tem sido gradual. Antes que a situação piorasse, algumas entidades emitiram notas de posicionamento diante destes acontecimentos que demonstram repúdio e descontentamento dos bolsonaristas com a vitória do petista.
Com informações do Correio do Povo