De olho na situação desesperadora da economia nesse período de pós-pandemia, o Comércio, sempre ele, que sofreu aos quatro ventos a hipócrita responsabilidade social e fiscal dos políticos, além da impotência e conivência da situação, quando milhares de lojas cerraram suas portas e comerciários foram jogados nas ruas, se prepara para uma grande mobilização para reaquecer o setor.
O desejo do setor
Há pouco tempo a Federação do Comércio renovou sua liderança. Por que os comerciantes, aqueles que mais recolhem impostos para a roda estadual da economia, são perseguidos pela burocracia estatal e sempre querendo que os benefícios concedidos às indústrias sejam estendidos para o Comércio.
Quem mais emprega
Responsável por mais da metade das admissões em 2022 (+16 mil contra 4.500 da indústria). Por que só a indústria é chamada para os bailes do poder e o varejo é tratado a pão e água pelos governantes? Esta e outras perguntas não querem calar. Basta percorrer o centro comercial, o comércio dos bairros, shoppings e bairros comerciais. O que mais se vê são lojas resistindo a toda ordem de dificuldade para se manter funcionando.
Coronelato
Para quem já deu sua contribuição decisiva na construção deste modelo, que deu os pilares da economia com a ZFM comercial, os empresários hoje, salvas pontuais exceções, mendigam um tratamento decente das autoridades e sobretudo de suas entidades. ACA, CDL, FCDL e Fecomercio. Aliás, com a aprovação da modernização dos cartórios brasileiros (Jair Bolsonaro em junho Lei 14382) e a unificação de impostos (Lula em 2023) as expectativas são alvissareiras por excelência.
O perigo do umbigo
Entidades como a ACA, a mãe de todas as entidades, é uma exceção, pois andou tão esvaziada que seus associados não enchiam uma kombi de adesão. A tristeza está dando lugar para uma entidade tão vital e potencial para toda a ordem política e o tecido social com o esforço quixotesco de Jorge Lima. Houve mais união entre eles, disposição para dialogar e renovar a gestão seria outra a relação do varejo com o poder público escreviam infinitos os benefícios para toda a sociedade.
Burros de carga
A manifestação dos bolsonaristas em frente ao CMA está resultando numa aversão aos que por lá trafegam nos dois sentidos. Frequentadores, lojistas e trabalhadores do Shopping Ponta Negra estão possessos com a paralisação do trânsito. Moradores da Ponta Negra e dos condomínios da Av. do Turismo idem, idem. A demora é longa e cansativa principalmente para quem vai trabalhar ou passou o dia inteiro na labuta e não tratassem como burros de carga que trafegam na av. Pedro Teixeira.
Camisas, comidas e bandeiras
Generosa em distribuir camisas, bandeiras, comidas e bebidas como incentivos para o bom desempenho da manifestação, a coordenação do movimento deveria agenciar também mecanismos de planejamento para assegurar a logística pelos que lá trafegam, principalmente para casos de urgência que envolve ambulância, polícia e bombeiro. bem como o fluxo de carros e ônibus para ganhar a simpatia da população com inteligência e respeito.
Ninguém Merece!!!!
- Há duas semanas da Copa do Mundo com as indústrias da ZFM funcionando a todo vapor, o Comércio e os Serviços embalados as expectativas crescem para um Fim de Ano dos deuses.
- O incremento das ornamentações para os jogos da Copa ou do Natal pouco importa. O importante é levantar o moral da população e nada como festa, suor e cerveja.
- Tudo indica que esse será o Natal em Manaus, disparado o mais festivo dos últimos 353 anos, com brecha e clima para entender e pôr em prática o sentido da confraternização universal.
- A Prefeitura de Manaus não esperou nem o Dia dos Finados e já instalou o Túnel de Luzes e enfeitou toda Ponta Negra com piscas de ledes.
- Agora será a vez de o Governo enfeitar o Largo de São Sebastião com o maior número de adereços natalinos.
- Tudo que encha os olhos e a barriga vazia de quem tem fome.