Por meio das redes sociais, familiares e amigos de Claudiana Freitas, 23, publicaram vídeos na porta da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) em protesto, alegando que a mulher não teria cometido o crime.
Uma das familiares, que se identificou como Ketelen Araújo Figueiredo, diz no vídeo que eles estavam ali para pedir justiça, uma vez que a mulher seria inocente e muitas coisas precisavam ser esclarecidas. Ela também destacou que a família não pode acompanhar o caso de perto e que não recebeu assistência ou sequer foram ouvidos pela Polícia Civil.
“Sabemos como é a justiça no Brasil, mas hoje não vai passar despercebido a injustiça que estão fazendo com a minha irmã. Não é só porque é minha irmã, mas é pelas coisas como eles então fazendo. Vocês que não sabem a real, o depoimento da própria família, não critiquem antes de saber a verdade”, diz.
Ketelen pediu ajuda da população para que a inocência da irmã seja provada e que a família tenha o direito de acompanhar as investigações, tenha acesso ao laudo da perícia e do número do processo criminal.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, apesar de afirmar que não tiveram acesso ao laudo, Ketelen desmente a informação de que houve estupro, e de que a menina tenha morrido sufocada pela mãe, afirmando ainda que a morte é decorrente de uma doença pulmonar.
“Eu peço de verdade que vocês nos ajude e não deixem uma mãe ser presa inocentemente. De antemão o laudo só relata que a criança morreu de asfixia, só que ela tinha um problema pulmonar, ela nasceu prematura, falta de ar e desmaio ela sempre teve. Só que dessa vez ela teve falta de ar, desmaiou e não conseguiu acordar. Nós conseguimos levar ela para o primeiro Hospital do Galileia, mas lá só tinha dipirona e mandaram a gente para o Joãozinho. A ambulância quebrou e passou 40 minutos presa até chegar lá. Ela passou muito tempo para ser socorrida e chegando lá foi entubada. Ela chegou em vida e morreu 7h. E hoje a mãe dela é a única suspeita, o único erro dela foi ser pai e mãe, pois ela não tinha com quem deixar a criança. Ela chegava a levar a menina para o trabalho, essa é a real história, mas para a justiça não é aquilo que vale”, afirmou.
Os vídeos das redes sociais mostram ainda, um homem que se identificou por Cacique Fred, que seria pai da Claudiana. Ele pede que a verdade seja divulgada e que sua filha foi presa inocente.
“A minha filha foi obrigada a assinar um papel assumindo que matou a filha e a mídia jogou para o público. Estamos aqui para poder participar e saber a verdade para que possamos tomar nossas atitudes. Eu sei que não criei um monstro, eu criei uma filha educada para agora ela ficar como monstro, por isso estamos atrás da verdade”, finalizou.
Foto: Reprodução