Ele é biomédico, atende pessoas da periferia e tem o sonho de cursar Medicina e se tornar geriatra. Para isso, Ricardo precisa vencer o BBB. Com o prêmio, ele também quer trazer sua família para perto, já que mora sozinho há 12 anos em Ribeirão Preto e ela reside na sua cidade natal, Aracaju: “Antes de falecer, meu pai me pediu para cuidar da minha mãe e irmã”.
Preto e nordestino, ele relembra preconceito que sofreu na época do mestrado: “As pessoas diziam que eu era uma farsa. Até que um dia eu explodi”.
Relacionamento dentro da casa
O biomédico não costuma guardar desaforos e conta que aprendeu com o tempo a como lidar melhor com críticas e fofocas que ferem seus sentimentos:
Solteiro, ele se apaixona fácil e tem medo de que isso possa o atrapalhar dentro do jogo. Ricardo se define como “menino de coração grande”.
“Se eu gostar de alguém, vou me apaixonar. Sei que o amor cega, mas vamos viver a vida. Não tem que deixar o coração falar mais que a cabeça”.
Competitividade
Amante de atividades físicas, ele diz que a vontade de competir surgiu aos 15 anos, quando começou a jogar handball: “Consegui bolsa na faculdade, estudar e jogar. Desde moleque, o esporte sempre esteve em mim. Não gosto de perder nem no par ou ímpar”.
E para vencer o BBB 23, Ricardo já tem a sua estratégia pensada. Ele se define como persuasivo, graças a uma experiência que já teve como vendedor, no centro da cidade:
“Vocês vão me ver circulando entre as pessoas. Eu vou ter segredos na minha mão. Nem preciso fazer chantagem, eu vou ter a informação comigo. Calmo, sereno e sempre com uma carta na manga. Eu não vou jogar em linha reta”.