O ex-padre Alcimir Pillotto recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão do papa Francisco de expulsá-lo da Igreja Católica. Alcimir foi expulso da Igreja após terem sido feitas acusações de que ele mantinha um relacionamento amoroso com uma das secretárias da Diocese de Blumenau (SC), onde era pároco, e revelava segredos de fiéis feitos em confissão.
No final de 2022, os advogados de Alcimir recorreram na justiça de Santa Catarina, mas o TJ-SC entendeu que o caso não poderia ser julgado pela Justiça comum. Assim, a defesa de Alcimir recorreu ao STF. O recurso extraordinário tem até o dia 13 de fevereiro para ser feito.
“Muitos padres tem esses secretários, na maioria HOMENS, mas com o Padre Pillotto surgiu esse entrevero e desconfiança, por ela ser mulher, o que é um preconceito absurdo, sendo que nunca foi advertido e aceitavam que morassem na mesma residência”, diz o texto apresentado pelos representantes de Pillotto.
De acordo com Telêmaco Marrace, advogado do padre, Pillotto não teve tempo de organizar uma defesa em relação a decisão o papa. “Enquanto o clérigo que o defendeu estava montando o processo, saiu a decisão monocrática do Papa”, explicou.
Foto: Correio Braziliense