Levantamento do Observatório Social do Petróleo (OSP) mostra que o preço do gás de cozinha vendido pela Refinaria da Amazônia (Ream), antiga Isaac Sabbá (Reman), em Manaus (AM) é o mais caro do País após a privatização da empresa, há dois meses. O preço do botijão da Ream é 37,1% superior ao das refinarias da Petrobras e está 14% acima do cobrado pela Refinaria de Mataripe, na Bahia, também privada.
Antes da privatização, destaca o OSP, a refinaria amazonense vendia o botijão de 13 quilos do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em média 0,8% mais barato do que as outras refinarias da estatal. O Observatório é mantido pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
“Desde que passou para as mãos da iniciativa privada, em dezembro de 2022, a Ream cobra, em média, 29,5% a mais do que as refinarias da Petrobras e 10,4% mais caro do que a refinaria baiana, que opera sob gestão privada da Acelen desde dezembro de 2021”, informa o OSP.
Segundo monitoramento da Agência Nacional de Petróleo, botijão de 13 kg na capital está saindo, em média, a R$ 122,75, podendo chegar a R$ 142.
Fonte: Correio Braziliense