Adolescente que cometeu ataque na escola Adventista responderá por atos de terrorismo
O adolescente de 12 anos que foi apreendido após cometer um ataque na escola Adventista de Manaus, vai responder pelos atos infracionais de terrorismo, lesão corporal e ameaça, segundo informou a delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI).
Conforme a delegada, o menor já tinha um histórico de agressividade, exaltava massacres e apresentava traços misógino e aversão a mulheres. No dia do ataque, que ocorreu na tarde de segunda-feira (10), ele levou em sua mochila duas facas e coquetel molotov. Duas alunas e uma professora ficaram feridas.
“A motivação dele demostra em certos momentos era de querer fama, uma necessidade de pertencimento, ele apresenta traços de misoginia e aversão a mulheres e não fala muito de bullying, ele fala dessa aversão que ele tem de mulheres e o sonho dele era morrer em confronto com a polícia. A preocupação dele é saber se todos já estão sabendo, é autoglorificação dele, essa é a maior preocupação dele”, disse a delegada.
Tuma destacou que o estudante planejava o ataque desde os 10 anos de idade e que chegou a pesquisar na internet formas de matar e também como confeccionar coquetéis molotov.
“Ele não demonstra arrependimento e conta com riquezas de detalhes. Ele diz que já planejava isso há algum tempo, desde os 10, 11 anos e disse que só não se arrepende de ter não ter ferido mais vítimas como ele gostaria”, contou.
A delegada disse ainda, que nos cadernos do menor a polícia encontrou desenhos de armas e vários conteúdos relativos a massacre. O celular, computador e outros equipamentos eletrônicos dele foram recolhidos e devem passar por perícia técnica.
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