O dirigente do Garantido ameaça não colocar o Boi-Bumbá na arena caso o governo do Amazonas não ajude a pagar as dívidas da agremiação. A chantagem foi feita pelo presidente, Antônio Andrade Barbosa, faltando 8 dias para o maior festival folclórico do mundo.
Colapso e calamidade…
O dirigente dá duas opções ao governo: o Garantido se apresentar “com sérias dificuldades de naturezas diversas, principalmente financeiras ou efetivar o pagamento de todos os recursos humanos envolvidos na construção do Boi 2023”. E acrescenta ainda: “Somente uma dessas opções poderia ser tomada, dada a escassez pecuniária atual”. Antônio, logicamente escolheu a segunda opção!
E até ameaça de morte
Antônio diz ainda que o dinheiro deverá ser depositado entre hoje e amanhã, caso contrário, o Boi do coração na testa, não terá condições de entrar na arena em nenhuma das três noites. “Isso implica a ausência de condições de nos apresentarmos nas três noites do Festival. Objetiva-se, assim, não só o pagamento dos trabalhadores, mas também evitar o colapso que se aproxima em caso de não cumprimento do acordado com nossos artistas em geral. Trata-se de calamidade iminente, com direito a ameaças de morte e cenário de caos social que deverá afetar não somente o Boi Garantido, mas a cidade de Parintins como um todo”.
Cadê o dinheiro que tava aqui?
O que chama atenção nisso tudo é que a mesma quantia de verba, R$ 13,6 milhões, destina ao Caprichoso, que não tem problema nenhum em ir a arena, foi dada ao boi da Baixa do São José: R$ 5.000.000 do Estado; R$ 4.500.000 dos patrocínios; R$ 1.250.000 da Coca-Cola e R$ 2.900.000 Bilheteria.
Calote
Se não se apresentar, a agremiação dará um calote milionário nos perrechés, que compraram os passaportes antecipados, contra os patrocinadores públicos e privados do festival.
Ninguém merece!!!
- Presidente do Garantido fala em colapso, calamidade e até ameaça de morte e dá prazo de 24 horas para o governo resolver a situação financeira do boi;
- Governo do Estado, que respondeu, por meio de sua assessoria, que vai se reunir nas próximas horas para tomar uma decisão sobre o assunto;
- A atitude é uma falta de respeito, com a comunidade parintinense que se prepara o ano todo para receber o festiva;
- Desrespeita ainda os turistas e brincantes, com os trabalhadores e artistas.