Neste sábado (1º), segunda noite do 56º Festival Folclórico de Parintins, o Caprichoso, com o espetáculo “Resistência: a força da nossa existência” fará a celebração das lutas do boi negro de Parintins, um bumbá cuja dança, na origem das representações bovinas, foi perseguida pelas elites, onde muitos iam protestar nos jornais pedindo às autoridades intervenção nesses batuques feitos por “vadios” – tanto que os documentos existentes sobre a origem e às danças do Boi Caprichoso encontram-se na Polícia e na Cúria Diocesana de Parintins.
Contexto:
“O Boi Caprichoso, nesse contexto, traduz-se como uma brincadeira popular que resistiu aos tempos e chega agora, 110 anos depois, com a mesma força e vitalidade, acrescida de mais um compromisso: ladear, junto às gentes amazônicas, a luta por meio da cultura popular.
As formas de resistências existem no jogo em si, mas são originárias da memória, das imagens e sentimentos da história do povo Caprichoso. Por isso, o nosso boi, brinquedo dos pescadores da Francesa, traz o brado dos mestres da cultura popular azulada, gente simples, que com suas mãos, ano a ano, renovaram o “mito” popular, como Luiz Gonzaga, Pamin, Zé Caiá, Santarém e Porrotó.”,
Foto: Jamille Santos
Mas. Assim. Mas. Assim. Mas. Assim. Mas. Assim. Mas. Assim. Mas. Assim. Mas.