Enquanto sua excelência, o prefeito de Manaus diariamente dá exemplos de uma vida saudável e com exercícios de aeróbica, em sua terra para pregar a harmonia entre a mente e o corpo, alguns de seus colaboradores mais diretos ensaiam um verdadeiro crime ambiental para aprovar a instalação de um novo aterro sanitário para Manaus.
Os responsáveis pelo Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável resolveram acatar as alegações do IPAAM, Instituto de Proteção Ambiental em consentir a seu modo, sorrateiro e criminoso, na direção de instalar um aterro sanitário praticamente dentro da cidade de Manaus que padece de fumaça e uma estiagem numa visível troca de favores, vaidades e prestígio que leva a lugar algum e que só provoca danos e embaraços ao interesse público e à imagem da administração municipal.
Felizmente, a Câmara Municipal de Manaus acordou e reagiu comprou a briga impedindo que essa imoralidade do aterro sanitário que a empresa Ecomanaus Ambiental que faz parte do mesmo grupo a Construtora Marquise S/A, que presta serviço de coleta de lixo em Manaus desde 2013, está querendo empurrar goela abaixo do tecido sócio ambiental de Manaus começa com a área em que a presepada está prevista de acontecer.
Será que os empreendedores do desequilíbrio ambiental Manaós sabem o que é uma APP (Área de Proteção Permanente), área de proteção permanente? Tudo indica que não. E o que é pior: eles podem alegar que, se o órgão ambiental estadual está nem aí para a ilegalidade, por que eles estariam?
E aí começa a malandragem.
Um conjunto de ilicitude tão escabroso que conseguiu reunir o poder legislativo municipal, estadual, o Judiciário e o Ministério Público do estado do Amazonas.
Provavelmente, os empreendedores malcheirosos do caos, que atuam na coleta de lixo faz uma década, a partir da suposição de que no Amazonas é assim: Até o ‘boi avua’.
Uma interpretação macabra do Folclore parente, que consegue algumas façanhas das quais até Belzebu dúvida. A lógica é a de sempre: se língua não tem osso, aquele troço não tem ombro. Basta lubrificar o prepúcio ou disfarçar o aterro.
TARUMÃ PODE AFUNDAR DE VEZ NO LIXO
Outro indicador eloquente da desfaçatez se refere ao ano em que foi liberado o Relatório de Impacto Ambiental, o RIMA. Ano de 2009, ou seja, serão completados 15 anos sem reavaliação nem questionamento. Ora, em 15 anos, tudo pode acontecer. Muitas dificuldades podem ser acionadas com a negociação das facilidades, algo muito frequente de se flagrar na memória sombria do trato de fragilidades e potencialidades do meio ambiente amazônico. Quem não chora não chama menta, nem lamenta o que pode acontecer com as gerações que hão de vir.
AMEAÇA É REAL
Vejamos então quais são os danos autorizados pelo Instituto de proteção ambiental do Amazonas, para construir uma obra tão predatória? Entre os impactos apontados pelo relatório, estão: desmatamento; danos à flora e à fauna; mudanças no relevo; erosão do solo e assoreamento de recursos hídricos; impermeabilização do solo; e alterações no escoamento natural das águas. Não precisa mais de dois dedos de testa para concluir a proibição imediata de uma obra tão prejudicial ao meio ambiente e a sociedade em torno dele. Sem contar com os riscos à aviação dada a proximidade com as cabeceiras de pista do aeroporto Eduardo Gomes.
XÔ MARQUISE! XÔ URUBUS, XÔ LIXO
O que é estranho, nessa história de terror e muito fedor, no sentido literal e moral do termo, é que apesar da pavulagem ninguém intimou a autoridade ambiental para explicar a sacanagem, nem do município nem do estado para dar explicações à sociedade.
Como é dada uma licença onde o próprio Ipaam reconhece, no próprio documento, que “a atividade tem grande potencial de degradação ambiental”.
Tenha santa paciência, autoridade, se há uma potencial degradação ambiental, existe uma efetiva possibilidade de destruição do equilíbrio natural se nada for feito. E quais foram as cláusulas que a empresa cumpriu desde que essa imoralidade foi publicada? Onde foi publicado o teor desta informação?
Será que todos nós estamos esquecendo que a remoção dos flutuantes, uma ordem que ainda não foi completamente obedecida, está relacionada ao absoluto descaso dos flutuantes com a transformação do magnífico igarapé do Tarumã numa grande privada a céu aberto, onde o despejo de detritos fecais e vômitos habituais são permissões naturais?