Colômbia vira sobre o Brasil em noite de Luis Díaz
Durante 74 minutos, o Brasil esteve vencendo a Colômbia. Mas a equipe colombiana virou o placar e venceu por 2 a 1 com dois gols de Luis Díaz, um dos principais personagens do noticiário mundial nos dias que antecederam a partida – ele viveu um pesadelo com o sequestro do pai, Luis Manuel, finalmente resgatado após 12 dias.
O jogo ocorreu em Barranquilla, na noite desta quinta-feira (16 de novembro de 2023), e foi válido pela quinta rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo FIFA de 2026™.
A derrota estacionou a Seleção Brasileira na classificação, com sete pontos, e a derrubou para a quinta posição; está atrás da líder Argentina (12 pontos), Uruguai (10), Colômbia (9) e Venezuela (8). A tabela está mais equilibrada agora porque a vantagem dos argentinos na liderança diminuiu, já que Lionel Messi e companhia perderam para os uruguaios por 2 a 0 na Bombonera, em Buenos Aires, nesta mesma noite.
O revés sofrido pela Argentina é particularmente importante para o Brasil porque os dois grandes rivais se enfrentarão nesta terça-feira, dia 21, pela primeira vez desde que os argentinos conquistaram a Copa do Mundo FIFA Qatar 2022™. O palco do duelo será o lendário Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Colômbia vira sobre o Brasil em noite de Luis Díaz
O momento de maior brilho da Seleção Brasileira em Barranquilla ocorreu aos três minutos. Foi com toque de bola e futebol envolvente, como se espera da tradicional camisa “amarelinha”, que o time de Fernando Diniz abriu o placar rapidamente: Gabriel Martinelli deu um toque de letra, tabelou com Vinícius Júnior e recebeu de volta. Quase caindo, o atacante do Arsenal conseguiu finalizar para marcar.
O Brasil se encontrou cedo com o gol, mas isto não tornou a Colômbia menos perigosa.
Pelo contrário! Passado o susto inicial, a equipe anfitriã começou a construir no ataque contando com a distribuição de jogo de James Rodriguez, a velocidade de Luis Díaz e alguns espaços deixados pelos visitantes no meio-campo.
Em dado momento, na metade do primeiro tempo, os colombianos já dominavam as ações ofensivas. Do outro lado, os brasileiros tentavam sair – talvez não por escolha própria, mas por imposição da partida – apenas no contra-ataque. E esta correria verde e amarela ficou mais difícil depois da saída do astro Vinícius Júnior por dores na coxa esquerda, aos 26, que fez o Brasil ficar quase 20 minutos sem ocupar o campo de ataque.
Pelo menos, na falta de uma estrela, outras se apresentaram para o Brasil e evitaram que o empate saísse mais cedo: a Colômbia encontrou barreiras (uma delas, um paredão) na área da Seleção. De volta ao time titular brasileiro, Alisson esticou os braços e impediu o que teria sido o gol de empate em chute rasteiro de Carrascal; depois, aos 30, Luis Díaz fez o goleiro parecer vulnerável, mas foi travado por André na hora certa.
Ainda no primeiro tempo, Fernando Diniz pediu para Rodrygo (que vestiu a camisa 10 na ausência de Neymar) se posicionar mais pela direita. A orientação parece ter sido reforçada no intervalo, já que foi obedecida na etapa final. Aos 22 do segundo tempo, o atacante do Real Madrid costurou com dribles pela direita, passou pela marcação e tocou para Raphinha, que chutou de dentro da área e acertou a trave.
Mas há um velho ditado no futebol. “Quem não faz… toma”.
Quis o destino que o empate e a virada da Colômbia tivessem a assinatura de Luis Díaz, que agora tem motivos para comemorar após superar 12 dias de terror com o sequestro do pai. O atacante do Liverpool é companheiro de equipe do goleiro Alisson, mas foi impiedoso com o amigo brasileiro e subiu quase livre de marcação na pequena área para tocar de cabeça e igualar aos 29 do segundo tempo.
E se a torcida local já estava exultante com um gol colombiano, imagine com dois. De novo com um cabeceio Luis Díaz, aos 34, a equipe da casa garantiu a virada e a festa da Colômbia.
O número
Antes deste jogo, o Brasil nunca tinha perdido para a Colômbia em uma partida de eliminatórias para a Copa do Mundo FIFA. O retrospecto era de sete vitórias e sete empates.
Além disso, a Seleção Brasileira jamais havia sido derrotada duas vezes seguidas nas eliminatórias.
MAS. ASSIM. MAS. ASSIM. MAS. ASSIM. MAS. ASSIM. MAS. ASSIM. MAS. ASSIM. MAS. ASSIM. MAS. ASSIM.