Dificuldade faz parte do jogo, principalmente para os alunos que estudam no interior do Amazonas e precisam participar de grandes campeonatos, como é o caso das equipes Lego Master, da Escola SESI Padre Francisco Luppino (Parintins), e das equipes Elétrons e Apoema, da Escola SESI Abrahão Sabbá, que participam até amanhã (2) do Torneio SESI de Educação Etapa Nacional, em Brasília.
Uma das principais dificuldades encontradas pelas equipes é a falta de locais estruturados, com equipamentos que atendam as necessidades dos alunos para produção de robôs e protótipos, participantes da competição, mas que não os impediram de participar da competição.
Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas equipes foi encontrar máquinas fresadoras para a produção dos protótipos dos carros que competem na F1 In Schools, por exemplo, explica a aluna Emily Melo, da equipe Apoema de Itacoatiara.
Contudo, com comprometimento e garra, a equipe classificada pelo SESI Nacional conseguiu montar seus carros em tempo para participar da competição do F1 In Schools. E, que em seu segundo dia de competição, não conseguiu se sair muito bem na largada, mas destacou o piloto Igor Lima como um dos pilotos mais rápidos da competição.
Além da Apoema, a equipe da Escola SESI Dra. Emina Barbosa Mustafa, Apex Tupam, também fez a sua participação na pista, fazendo uma boa participação. De acordo com o piloto, Gabriel Barbosa, os problemas anteriores foram sanados e o carro veio pronto para competir.
“Ontem nada deu certo, foi um dia desastroso, mas hoje não quebrou nada, o meu tempo de reação está ótimo. Para um novato, como eu (na F1), está muito bom. O carro está muito rápido, está acima do que a gente esperava”, avaliou o piloto. Disse ainda que agora é só questão de evoluir para que a equipe consiga se classificar para a etapa do mata-mata.
O professor e técnico da equipe, Nicanor Antunes, não esconde o entusiasmo. “Depois de tanto sofrimento, tanto trabalho, ver o “carrinho” correndo na pista foi excelente, bem satisfatório, assim como ver a alegria deles (alunos) de volta, depois da primeira largada do primeiro dia de competição”.
A Team Prodixy, competidora na categoria FTC (First Tech Challenge), fez a sua segunda participação na Arena FTC, formando a chamada aliança vermelha com a equipe Hidra. A pontuação da equipe foi baixa, mas com chance de recuperação no decorrer do dia.
Para o competidor da equipe Team Prodixy, da FTC, Francisco Neto, foi uma partida muito divertida, com a aliança adversária disputando com robôs muito fortes. “Na competição, a equipe teve alguns probleminhas técnicos que dificultaram a habilidade do robô. Iremos fazer ajustes para as próximas partidas e ficará tudo bem”, disse o competidor.
A equipe Team Prodixy estreou hoje, 1°, na Arena FRC (First Robotics Competition), formando a aliança vermelha, com as equipes Roosters (Paraná) e Sharks (São Paulo), contra a aliança azul, das equipes Jactech (São Paulo), Ferrão de Arraia (Amapá) e Agrobot (Mato Grosso).
Segundo a aluna da Team Prodixy da FRC Ana Clara Silva, a parte mecânica do robô funciona muito bem, embora na arena tenha enfrentado problema na troca dos controles de manuseio do robô, e não conseguindo realizar as ações de lanças dos discos nos locais determinados, permanecendo em posição de defesa na arena.
“Já resolvemos os problemas do controle, reprogramando o robô, e nas próximas partidas nos sairemos melhor”, promete Ana Clara.
Na tarde desta sexta-feira também aconteceram as disputas na Mesa do Robô, com direito a premiação extra. A competição é feita com as equipes de aliança, sendo sorteadas duas equipes que se juntam para competir com mais uma equipe de aliança. A classificação sairá amanhã, sábado, quando serão divulgados os campeões das competições.