Xapa Xana’: o lubrificante artesanal feito à base de cannabis, que já está sendo comercializado no Distrito Federal, segundo as autoridades, já pode estar sendo usado em Manaus. O gel íntimo faz parte de um projeto de arte com o objetivo de empoderar artística e sexualmente as mulheres.
Uma quadrilha foi presa em Brasília por comercializar o produto entre garotas de programa e até figurões com assento no Congresso Nacional. Algumas mulheres que fazem ponto no Centro da cidade disseram que se sentiram estranhas após irem para os quartos e seus acompanhantes usarem um lubrificante esquisito que as fizeram delirar de prazer.
Fórmula secreta
A paulistana Débora Mello é a criadora do Xapa Xana, um lubrificante feito à base de óleo de coco e flor de cannabis, a brasileira que mora no Uruguai, tem feito mulheres descobrirem o prazer com orgasmos que chegam a durar até 15 minutos.
Gel íntimo
O gel íntimo, que é aplicado na mucosa vaginal, se torna um estimulante sexual, aumentando a libido e proporcionando experiências orgásticas intensas e múltiplas durante o sexo ou masturbação. Além disso, tem ação antifúngica, anti-inflamatória e antibacteriana.
Prazer caro
Orgasmos múltiplos, torpor e sensação de “alcançar o nirvana” são algumas das promessas sexuais de um lubrificante feito com compostos da Cannabis, planta da maconha. Conhecido como “Xapa Xana”, o óleo rico em tetrahidrocanabinol – o famoso THC – era o carro-chefe da associação criminosa especializada no tráfico de drogas desmantelada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nessa terça-feira (24).
Brasília sai na frente
O esquema era comandado por um casal residente em Pirenópolis (GO) desde 2018, segundo as apurações da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord). A maconha era utilizada como matéria-prima para a elaboração de produtos que iam de protetores labiais a lubrificantes vaginais. O bando faturava alto, já que os itens custavam caro: alguns passavam de R$ 900.