Em apenas um mês desde o início das operações no píer flutuante do Grupo Chibatão, em Itacoatiara, aproximadamente 11 mil contêineres já foram movimentados. Com 12 operações concluídas, a estrutura provisória tem sido crucial para assegurar o abastecimento de insumos e produtos essenciais em Manaus e no Polo Industrial da Zona Franca, mitigando os efeitos da severa estiagem que assola a região.
Desde a primeira operação, realizada com o navio Log-In Jacarandá, que transportou 1.032 contêineres, até a 12ª, com o Maersk Jalan, o píer flutuante provou ser uma solução eficiente e estratégica. A última operação está prevista para concluir a movimentação de 1.088 contêineres entre carga e descarga.
A Gestão Corporativa do Grupo Chibatão, afirma o sucesso dessa medida emergencial que reflete o compromisso da empresa em superar os desafios impostos pela seca. “Em apenas um mês, já alcançamos números expressivos que mostram a capacidade do nosso píer flutuante de manter a economia do Amazonas em funcionamento. Essa estrutura é parte do legado de inovação e comprometimento deixado pelo nosso fundador, Passarão, e continuará operando para garantir que o estado siga com sua logística intacta, mesmo em tempos difíceis”.
A operação do píer flutuante vai além da manutenção da eficiência logística. Ela tem se mostrado um fator fundamental para evitar desabastecimentos no comércio e na indústria da região. A movimentação de quase 11 mil contêineres nas últimas semanas garantiu a chegada de produtos e insumos essenciais, preservando a normalidade no cotidiano das famílias amazonenses.
A estratégia visa minimizar o impacto da estiagem tanto nas operações comerciais quanto na vida da população local. “Manter o abastecimento contínuo de mercadorias é vital, especialmente em tempos de crise. O píer flutuante tem sido fundamental para garantir que produtos cruciais, como alimentos e insumos industriais, cheguem ao seu destino sem interrupções”, destacou Jhony Fidelis.
Colaboração
O sucesso dessas operações só foi possível graças à colaboração entre várias entidades. A Receita Federal, a Marinha do Brasil, a Suframa, o IPAAM, a CDL-Manaus, a ANTAQ, o CIEAM, o DNIT, a Sedecti-AM, a SPU, a Eletros e as praticagens ZP1 e ZP2 trabalharam em conjunto para assegurar que o píer pudesse operar de maneira ágil e eficiente.
Entre as operações mais recentes, o navio Veracruz, da Mercosul, movimentou 1.071 contêineres em sua passagem pelo píer. Agora, com a atracação do Maersk Jalan, espera-se que o total de contêineres movimentados até o momento chegue a 10.908. Com uma média de quase uma operação a cada dois dias, o píer flutuante continua a ser uma peça chave na manutenção do fluxo de mercadorias para o Amazonas.
Com uma operação tão bem-sucedida em um curto espaço de tempo, o píer flutuante do Grupo Chibatão se consolida como uma inovação essencial para a logística do Amazonas, mostrando que a combinação de planejamento estratégico e colaboração interinstitucional pode superar até mesmo os desafios mais severos impostos pela natureza.