Como parte das ações realizadas durante a Operação Hagnos, o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), coordenado pela deputada estadual Débora Menezes (PL), realiza sensibilização em pontos estratégicos de Manaus como os sinais de trânsito onde há maior circulação de veículos.
Débora Menezes destacou que durante a abordagem são entregues panfletos informativos, destacando os tipos de violências e os canais para fazer as denúncias. “Este também é momento importante da operação que visa reforçar o combate aos crimes contra as crianças e adolescentes. Para isso, estamos fazendo essa sensibilização para que tenhamos a colaboração da população para quando identificar algum crime desta natureza realize as denúncias”, reforçou.
O psicólogo da Secretaria Executiva dos Direitos Humanos da Sejusc, Eduardo Machado, explicou que a sensibilização estimula com que a sociedade faça denúncias. “Essa é uma ação integrada entre a Seas, Sejusc, Semasc, Conselho Tutelar e a participação do projeto Curumim onde ficamos em pontos estratégicos da cidade fazendo essa sensibilização e o retorno tem sido bastante positivo”, destacou.
*Balanço*
Desde quando iniciou a operação no dia 1º de novembro até a última terça-feira (19), 32 pessoas já foram presas por cometerem crimes contra crianças e adolescentes, um trabalho realizado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e do Departamento de Polícia do Interior (DPI).
O delegado Paulo Mavignier, diretor do DPI, disse que, no interior, mais de 10 prisões foram efetuadas até o momento, além de mais 20 indiciamentos por estupro de vulnerável e Centrais Integradas de Fiscalização (CIFs) realizadas nos municípios.
A operação segue até o dia 29 de novembro com o objetivo de reforçar a fiscalização e promover a proteção de menores contra abusos, garantindo a segurança e o bem-estar. Estão sendo realizadas nas escolas palestras para tratar sobre uso drogas, crimes cibernéticos e alertar os estudantes sobre violência e o abuso.
Foto: Daniel Nogueira