A denúncia foi da advogada Larissa Ferrari contra Dimitri Payet, jogador do Vasco, por agressão física e psicológica. Ela afirma que viveu um romance extraconjugal com ele, apresentou registros de hematomas pelo corpo e entrou com uma medida protetiva.
De acordo com jornal Extra!, a primeira vez que ele apresentou agressividade foi em dezembro de 2024, no Rio de Janeiro. Na época, os dois estavam dentro do carro, enquanto seguiam para a casa dele, localizada na Barra.
“Foi a primeira vez que vi ele muito agressivo e me ameaçou. Disse que, se fosse em outro momento, o meu fim poderia ser outro. Ele disse que eu tinha sorte de ter conhecido ele num momento bom… Imagina se eu tivesse conhecido ele num ruim?”.
Após essa situação, Larissa Ferrari afirmou que as agressões começaram a piorar. Segundo ela, resolveu expor o caso à imprensa para tentar garantir sua segurança.
“Com a exposição, recebi julgamentos, já sabia que ia acontecer. Mas entre ser julgada e a minha segurança, preferi a minha segurança. Não foi algo que pensei: ‘Vai ser lindo, vou ficar famosa’. Eu sabia que seria julgada, mas pensei: ‘É a minha segurança’.”
No dia 29 de março, Larissa abriu um boletim de ocorrência contra o jogador, afirmando que foi vítima de agressão por parte dele entre os dias 28 de fevereiro e 9 de março. No documento, ela afirma que foi vítima de violência física, moral e sexual.
“Ele me pedia para beber minha própria urina, me sujar, lamber o chão, lamber o vaso. É difícil falar e ver esses vídeos. Cheguei a beber água do vaso. Eu não consigo acreditar. Quando falo disso, não gosto nem de olhar para a câmera porque não consigo nem acreditar que fiz isso”, relatou.
No dia 30 de março, em União da Vitória (PR), Larissa Ferrari registrou outro boletim de ocorrência contra Dimitri Payet. Ali, ela afirmou que recebia ameaças veladas do atleta. No documento, ela afirma que ele usava frases como “vou mandar alguém para te deixar segura” e “vou mandar alguém aí para cuidar de você”.
A advogada afirma que o relacionamento com Payet sempre foi conturbado e que ele a submetia a humilhações sempre que sentia ciúmes. Ela conta que também realizava os pedidos, pois tinha medo de retaliações e estava em um momento frágil de sua saúde mental. Ela é diagnosticada com transtorno de personalidade borderline e acredita que o atleta usou isso para se aproveitar sexualmente dela.
Fonte: Terra