O prefeito de Manaus, David Almeida, lançou, nesta quarta-feira, 9/7, às 17h30, o “#SouManaus Passo a Paço 2025”, o maior festival de artes integradas do Norte do país. A solenidade acontece no píer turístico Manaus 355, localizado no mirante Lúcia Almeida, no Centro, zona Sul da capital.
Marcado para os dias 5, 6 e 7/9, o festival, coordenado pela Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), ocupará os principais espaços do centro histórico da cidade com uma estrutura inovadora que promete surpreender a população, reunindo arte, cultura, gastronomia e diversidade em todas as suas formas.

Seis palcos principais
Nesta edição, o “#SouManaus” contará com seis palcos principais, Mangueirão, Coreto, Alfândega, Malcher, Espaço Cultura Urbana e Espaço Moda, cuidadosamente distribuídos para oferecer experiências únicas ao público. Cada palco será ambientado com uma proposta artística diferente, contemplando desde grandes shows até manifestações da moda, arte urbana e cultura popular.
Ao todo, 19 atrações musicais já estão confirmadas, abrangendo estilos como sertanejo, pagode, gospel, funk e outros ritmos, que refletem a diversidade do público manauara e amazônico. A curadoria do evento valoriza a pluralidade e garante uma programação acessível, democrática e voltada para todas as idades.

Grandes novidades
Durante o evento de lançamento, foram revelados os primeiros detalhes da programação, os artistas confirmados, os homenageados da edição e as novidades que prometem surpreender o público neste ano. O evento contou, ainda, com apresentações artísticas e a presença de autoridades, produtores culturais, artistas e representantes da sociedade civil.
O “#SouManaus Passo a Paço” é mais que um festival, é um movimento de valorização da cultura manauara e de ocupação artística dos espaços públicos, integrando a cidade e projetando Manaus para o Brasil e o mundo.

Sucesso absoluto em 2024
De acordo com os organizadores, na primeira noite, o público circulante ficou em torno de 180 mil pessoas. Na segunda, 105 mil, fechando com 160 mil pessoas circulando naquela área no último dia. Coordenada pela Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), a programação reuniu artistas locais e nacionais distribuídos entre os 15 palcos e áreas de ocupação no perímetro do centro histórico da cidade.
O diretor-presidente da Manauscult, Jender Lobato reforçou os números expressivos do evento, recorde de público do festival. “O ‘Manaus Passo a Paço 2024’ foi grandioso! O reflexo disso está nos números apresentados. Tivemos um recorde de público circulante, com 445 mil naquele perímetro. Uma prova de que temos uma gestão comprometida, com servidores capacitados para atuar em grandes eventos. Não é à toa que é o maior festival de artes integradas da região Norte”, salientou Jender Lobato. Nos três dias do evento, estiveram envolvidos cerca de 2.500 artistas de diferentes segmentos culturais.

Tudo pelo social
A titular da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), Dermi Rayol, ressaltou a contribuição da população, com as doações de alimentos. “A população de Manaus mostrou solidariedade e conseguimosarrecadação para ajudar as famílias que tanto precisam devido à seca severa”, enfatizou a secretária.
A população de Manaus trocou os ingressos por um quilo de alimento não perecível. Antes de se divertir e se emocionar com a diversidade cultural, o manauara contribuiu com as famílias atingidas pela estiagem, doando aproximadamente 200 toneladas de alimentos que, somadas as 200 toneladas doadas pelo Instituto Alok, totalizando 400 toneladas.

Economia e empregos
Mais de oito mil empregos foram gerados durante os três dias do “Manaus Passo a Paço”. As mudanças implementadas no festival este ano também contribuíram para o sucesso do comércio informal. O aumento nas vendas deveu-se às mudanças estratégicas implementadas pela Manauscult. Segundo Jender Lobato, os ajustes foram simples, mas essenciais para o sucesso da edição.
“No ano passado, havia apenas uma entrada, e este ano tivemos três. Outra mudança foi na saída. No ano passado, as pessoas não passavam pelas barracas de alimentos na saída, e este ano fizemos com que elas passassem, porque, geralmente, em grandes eventos, você não come na chegada, mas sim na saída, quando está com fome. Tudo isso foi pensado para aquecer a economia”, salientou o diretor-presidente da Manaucult.