- * Testemunho enviado ao Tabloide pelo leitor Rozendo Almeida, da Baixa da Égua, Educandos.
- Localizado na rua 10 de Julho, no Centro de Manaus, o Cine Oscarito era famoso por exibir filmes de sexo explícito, sendo frequentando diariamente somente por homens e homossexuais. Nas décadas de 80 e começo de 90, era um dos poucos cinemas ainda em funcionamento no Centro, e é aí que entra o testemunho de Rozendo Alves, 63, à época, zelador e vigia do local.
- Quando a última sessão terminava, por volta das 22 horas, ele fechava tudo e ficava no cinema até de manhã. Sempre à meia-noite, uma mulher misteriosa vestida de enfermeira sentava sozinha na última fileira do Cine. Nunca comprava ingresso. Nunca saía pela porta da frente. Apenas… desaparecia.
- “Ela não pisava no chão, parecia flutuar”, disse. No começo não tive coragem de contar para os outros funcionários, pois ninguém acreditaria, até que comecei a ver essa mulher até na minha casa. Em um sábado, eu saí do cine e fui pra casa; morava em um hotel de alta rotatividade lá na Joaquim Nabuco; antes, parei para comprar uma garrafa de pinga e fui embora.
- Segundo contou Rozendo, ele encontrou um amigo e foram juntos beber no quarto de hotel. “Meu amigo capotou e deitou em uma rede ao lado da minha cama; fui dormir, quando senti um grande torpor e foi aí que senti uma mulher, a enfermeira deitando do meu lado, completamente nua.
- Vencido pelo álcool, me entreguei aos carinhos dela, no momento em que ela montava em cima de mim e começamos a transar”. Rozendo contou que, nesse momento, o amigo dele que estava dormindo na rede deu um grito alucinante…”eu voltei a mim e olhei para a mulher sentada em cima de mim, quando vi o demônio mais feio do inferno, com dentes de vampiro, tapando minha boca e olhando pra mim.
- Dei um grito bem alto e o demônio sumiu em uma nuvem de fumaça; vesti minha calça e saí correndo com meu amigo na noite. Até hoje não sei o que era aquilo. No outro dia pedi minha demissão do cinema e nunca mais passei nem pela frente daquele prédio maldito.
Do além – Minha avó tocou minha filha
Leitores amigos do Maskate, sou a Edna Bulcão e moro na Compensa, mas o que vou contar aqui é algo...