Rejane de Oliveira Marinho, de 52 anos, foi presa na quarta-feira (9), em Manaus. Ela fazia parte de uma gangue que tinha como alvo idosos, considerados mais vulneráveis, para aplicar golpes baixos, os criminosos prometiam mundos e fundos com negócios de terrenos, aluguéis e vendas de propriedades rurais, tudo para arrancar dinheiro de quem já deveria estar descansando.
De acordo com o delegado Raul Augusto Neto, da 31ª DIP de Iranduba, a estratégia era pura maldade: atrair as vítimas, que em sua maioria eram pessoas mais velhas, com a promessa de lucros absurdos. Com os dados dos idosos em mãos, esses bandidos não tinham escrúpulos em fazer empréstimos em nome das vítimas e até revendiam bens que haviam conseguido por meio de arrendamentos ou aluguéis.
A Rejane era a contadora do grupo, a mente por trás da papelada falsa. Ela era responsável por fabricar recibos e contratos de compra e venda adulterados, dando uma falsa legalidade às falcatruas. O celular dela já está nas mãos da justiça e, esperamos, que revele mais podridão e ajude a identificar outras vítimas.
O grupo, que contava com três meliantes, já tem duas peças atrás das grades: Analu Filardi Rodrigues e a própria Rejane. O terceiro, Marcelo Ferreira Rodrigues, ainda está foragido, mas a polícia está no encalço.
Rejane de Oliveira Marinho vai responder por associação criminosa, estelionato e estelionato contra idoso.