Fim dos Lixões: A verdade sobre o Aterro Sanitário de Iranduba e o futuro da gestão de resíduos
A reportagem publicada pelo portal MSKTV, intitulada “Pode pegar o beco: Iranduba diz não ao lixão”, dissemina informações incorretas e confunde a população ao tratar como “lixão” o projeto do Sistema de Tratamento e Destinação de Resíduos (STDR Iranduba) — o primeiro aterro sanitário com tecnologia e controle ambiental do Estado do Amazonas. Para esclarecer à sociedade e evitar a propagação de desinformação, seguem os fatos:
A) “Lixão” e “aterro sanitário” não são a mesma coisaA matéria erra ao usar o termo “lixão” para se referir ao empreendimento.
• Lixões são áreas irregulares, sem qualquer controle ambiental, onde o lixo é simplesmente jogado a céu aberto, contaminando o solo, a água e o ar.

• Aterros sanitários, por outro lado, são estruturas projetadas, licenciadas e monitoradas, com impermeabilização do solo, tratamento de chorume e gases, e controle ambiental 24 horas por dia. O STDR Iranduba segue altos padrões internacionais de engenharia, com licenciamento ambiental e todas as etapas fiscalizadas pelos órgãos competentes. É uma solução moderna, segura e sustentável — o oposto de um lixão.
B) O projeto representa o fim dos lixões no Amazonas
Por décadas, o Município de Iranduba destinou seus resíduos a áreas irregulares.Com a implantação do STDR Iranduba, aquele município dá um passo histórico para eliminar de vez os lixões, garantindo saúde pública, proteção dos mananciais e preservação da Amazônia. A iniciativa coloca, inclusive, o Estado em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), que determina o encerramento dos lixões e a destinação ambientalmente correta do lixo urbano.

C) O empreendimento trará desenvolvimento, não prejuízosAo contrário do que sugere a matéria, o STDR Iranduba não ameaça o município — ele o fortalece.O projeto representa um investimento de R$ 250 milhões, que irá:
• Gerar emprego e renda (100 novos postos diretos na fase inicial);
• Incentivo à Cooperativa dos Catadores;
• Movimentar a economia local com fornecedores e prestadores de serviço;
• Aumentar a arrecadação de impostos;
• Estimular inovação e sustentabilidade na gestão de resíduos.Ou seja, Iranduba não está “recebendo um problema”, mas sim tornando-se pioneira em uma solução ambiental e social de alto impacto positivo.

D) Transparência, tecnologia e monitoramento contínuoTodo o funcionamento do STDR Iranduba é acompanhado por equipes técnicas e submetido a monitoramento ambiental permanente. O sistema controla:
• Impermeabilização do solo (evitando contaminações);
• Coleta e tratamento do chorume (impedindo poluição de lençóis freáticos);
• Aproveitamento energético do biogás (transformando resíduos em energia limpa). Nada é deixado ao acaso. Trata-se de um modelo que alia responsabilidade ambiental e eficiência operacional.
E) Compromisso com a população e o meio ambiente
A Norte Ambiental compreende a importância do diálogo com a comunidade e reforça que todas as etapas do projeto seguem as normas legais e ambientais. O STDR Iranduba foi concebido para proteger a saúde da população, preservar os recursos naturais e gerar oportunidades sustentáveis.O objetivo é transformar o lixo em solução — e não repetir erros do passado.
A direção da Norte Ambiental











