Duas profissionais de saúde, a médica Juliana Brasil Santos e uma técnica de enfermagem, foram interrogadas nesta sexta-feira (28) no âmbito da investigação sobre a morte do menino de 6 anos, Benício Xavier Freitas, ocorrida em 23 de novembro sob suspeita de negligência.
Segundo a Polícia Civil, o foco da apuração é a administração de uma injeção de adrenalina diretamente na veia de Benício, e se os procedimentos e a reação imediata foram tratados com a devida urgência.
O delegado Marcelo Martins, responsável pelo caso, afirmou que a maioria das circunstâncias já foi esclarecida, e o objetivo do depoimento era obter a versão das investigadas. Contudo, relatos de testemunhas indicam que, após o garoto passar mal com a medicação, a médica teria demorado a se levantar para atendê-lo e, mesmo ao visualizá-lo, não demonstrou pressa nem urgência.
Para o delegado, essa indiferença com a vida da vítima é um ponto crucial e pode caracterizar dolo eventual. Apesar da seriedade das suspeitas, a Dra. Juliana Santos está protegida por um habeas corpus preventivo, concedido pelo Tribunal de Justiça do Amazonas, que impede sua prisão enquanto a investigação estiver em andamento. O delegado assegurou que, respeitada a decisão judicial, as diligências e os trabalhos da polícia prosseguirão normalmente.











