Ideologia une até um certo ponto, Stalin e Leon Trótski provaram isto. Mas a ambição, diferente da ideologia, une, mais por interesses pecuniários que ideológicos e nunca, jamé!, por amor desta tão desprezada e usada cidade de Ajuricaba.
E tudo virou um balaio de gatos nesse final de festa. É capacitista junto com narcisista, machista com lgbt, misoginia bebendo na mesma taça do machismo, enfim, uma festa inclusiva onde todos são de todos e ninguém é de ninguém…e como toda festa: quem sair por último, apaga a luz.
Adolêta
C’ê-rê, cê-c’ê…Lê peti peti polá, lê café com chocolát… ADOLÊTA!! Foi isso que os vereadores reeleitos e os não-eleitos, hoje ditos de oposição, passaram os últimos quatro anos fazendo na Câmara.
Isso e, lógico, gastando o tão amado pela vereança, “Fundão”, que muitos disseram odiar para a mídia, mas se locupletam. Os que não foram reeleitos, até que dá para entender, pela forma que sempre agiram, pois ficaram “sem pai nem mãe” e precisam de uma vaquinha para mamar. Aí, manazinha, do lado do legislativo a fonte secou, então é procurar outro manancial.
Camarão à termidor
Alberto Neto, capitão Camarão, como é carinhosamente tratado pelo Maskate – por ter comprado uma fazenda de criação de Camarão no Ceará, sua terra natal – é militar de campo da PM; divorciado uma vez e separado duas outras (Bolsonaro também), iniciou sua vida pública praticamente dentro de uma viatura fazendo lives caçando bandidos pela cidade.
Mas essa ficha corrida não valeu frente às benesses que o cargo de prefeito traz, então não foi difícil para ele, se aliar ao PT do Buchada, passar por cima do Menezão – inclusive batendo o martelo na sua expulsão – aliou-se a Wilson Lima e, para fechar com chave de madeira, votou contra todos os projetos favoráveis à Zona Franca de Manaus.
O poder emanas das mulheres
A única que se salva nesse balaio de jararacas, é a empresária do ramo de Educação, Maria do Carmo Seffair, mais uma exemplar da família Lins; amazonense, casada, educadora, dona de um império de faculdades e escolas; católica fervorosa a ponto de ter uma igreja dentro de suas faculdades.
Maria do Carmo, Madú como a chamam na Zona Leste, pegou o barco errado, por ganância não foi – ela não precisa – talvez tenha ouvido o canto de sereia de algum político profissional, que viu nela a oportunidade de ter ao lado alguém com a folha corrida ilibada, como fez Lula com José Alencar.