O bom senso e a responsabilidade manda suspender todas as provas de ruas enquanto não houver condições e segurança para os atletas
Por meio das redes sociais, o prefeito de Manaus, David Almeida, anunciou nesta sexta-feira (2), o adiamento da corrida ‘Manaus em Movimento’ em respeito às vítimas do acidente ocorrido no Dia do Trabalhador (1º de maio), na Ponta Negra.
O evento ocorrerá no próximo sábado (10), às 17h30, no mesmo local. Os kits dos atletas escritos continuam sendo entregues nesta sexta-feira (2), até 20h, no Mirante Lúcia Almeida.
A situação vem à tona em meio a reclamações da falta de segurança para os atletas na Ponta Negra. Sem qualquer tipo de condições boas, que protejam os manauaras de acidentes como o do quinta-feira, a suspensão foi inevitável.
Senador cobrar responsabilidades

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) defendeu mudanças na legislação brasileira e maior rigor e penalidade para quem causar morte no trânsito ao conduzir veículos sob efeito de bebida alcoólica. O comentário ocorreu em entrevista ao vivo ao Grupo Norte de Comunicação, que destacava no noticiário o recente caso de um atleta morto por atropelamento em Manaus, no feriado de 1° de maio, causado por um motorista bêbado durante uma corrida de rua na Ponta Negra. Na ocasião, cinco pessoas ficaram feridas.
“O Congresso tornou a lei com tolerância zero à incidência de álcool para os condutores de veículos. Falta uma segunda etapa: no Código Nacional de Trânsito o homicídio é culposo. Quanto ao que aconteceu em Manaus, e quero aqui prestar solidariedade às famílias das vítimas, este irresponsável cometeu um crime, na minha opinião, não apenas culposo, mas doloso, porque, sabendo que havia uma corrida, sabendo que a pista estava isolada, ele com essa quantidade de álcool, atravessa a pista, mata uma pessoa e fere outras tantas. Ele é um homicida doloso. Falta a modificação (na lei) e eu como membro da CCJ, no Senado da República, vou tomar providências para avançar no Código Nacional de Trânsito para que casos como esse sejam classificados, sejam tipificados como doloso, e não culposo”, disse o senador Eduardo Braga.
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