Em um incidente inusitado e controverso, uma família, após descobrir o falecimento de um parente em casa, decidiu evitar a burocracia envolvendo a polícia e os serviços de remoção de corpos, optando por um método pouco convencional para levar o ente querido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Rio.
Segundo relatos, o homem havia morrido de causas naturais, mas seu corpo permaneceu em casa por dois dias antes da decisão da família.Para realizar o transporte, a família envolveu o corpo do falecido em um lençol e chamou um motorista de aplicativo, especificamente um carro da Uber, sem informar previamente sobre a natureza da corrida.
O motorista, ao chegar e descobrir a verdadeira natureza da viagem, inicialmente se recusou a realizar o serviço, resultando em uma situação caótica e confusa.Após algum debate e esclarecimento, um acordo foi alcançado, e o motorista aceitou transportar o corpo até a UPA para que um médico pudesse oficialmente atestar o óbito. Esse incidente não apenas levantou questões sobre a adequação de veículos de aplicativo para o transporte de corpos, mas também expôs a necessidade de um entendimento claro das normas e procedimentos legais em situações de falecimento.
A polícia e os profissionais da UPA foram acionados após a chegada do corpo, iniciando as devidas investigações e procedimentos legais. O caso também gerou discussões sobre a importância de respeitar os trâmites legais e éticos no manejo de corpos, além de ressaltar a necessidade de informação e preparo das famílias para lidar com situações de morte de forma apropriada e respeitosa.