Segundo a Defesa Civil estadual, nas últimas duas semanas, houve uma redução de 40% na capacidade de transporte fluvial do Amazonas. Por conta disso, mais de 80 mil pessoas enfrentam as consequências.
A estiagem já compromete a chegada de insumos e a distribuição de produtos da Zona Franca de Manaus. A situação deve afetar a distribuição de água e alimentos para cerca de 500 mil pessoas até o fim de outubro. Cerca de 20 mil crianças podem ficar sem ter como chegar às escolas.
No fim de semana, o governo do Amazonas anunciou medidas de apoio às famílias afetadas em áreas como saúde e abastecimento de água, distribuição de cestas básicas, kits de higiene pessoal, renegociação de dívidas e fomento para produtores rurais.
Treze municípios do Amazonas têm o decreto de situação de emergência por causa da seca dos rios. Há outros 16 municípios em estado de alerta, outros 30 em atenção e somente três cidades em situação de normalidade.
Os municípios mais afetados são os localizados na Calha do Alto Solimões, onde fica Benjamin Constant e São Paulo de Olivença. Além deles, em Atalaia do Norte o rio está tão baixo que a empresa de abastecimento não consegue mais captar água. Mais de 5 mil pessoas estão sem acesso à água potável.
Veja vídeos: