Após o Ministério da Educação dizer que não tem dinheiro para pagar mais de 14 mil residentes médicos em todo o país, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) informou, nesta terça-feira (6), que vai tentar assegurar serviços essenciais. O bloqueio pode afetar ainda os serviços do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), em Manaus. As informações são do G1.
De acordo com a pasta, por conta dos bloqueios orçamentários, faltarão à pasta os R$ 65 milhões necessários para as remunerações referentes a dezembro (as que devem ser efetivadas no início de janeiro).
Em nota, a Universidade Federal do Amazonas – UFAM, por meio da Pró-Reitoria de Administração e Finanças e da Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento, informou que, no dia 28 de novembro do corrente ano, recebeu a notificação enviada pelo Ministério da Educação – MEC, referente ao bloqueio orçamentário no valor de R$ 6.221,632, 02 das despesas discricionárias (despesas de custeio).
Diante da possibilidade de um novo bloqueio ou corte, a equipe da Ufam realiza, desde o início de outubro, tratativas contábeis e financeiras com o objetivo de reduzir os impactos à comunidade acadêmica e assegurar os contratos essenciais tais como segurança, limpeza, conservação, manutenção, apoio administrativos e restaurantes universitários, garantindo assim, o pleno funcionamento da instituição e o encerramento do exercício financeiro de 2022.
“É importante destacar que, mesmo com o bloqueio, estão preservados os pagamentos dos auxílios acadêmicos aos alunos em situação de vulnerabilidade social. Oportunamente, a Universidade Federal do Amazonas pleiteará junto ao MEC a recomposição orçamentária para garantir a integralidade dos seus contratos, assim que forem abertas as negociações entre as equipes técnicas do Governo Federal e da Ufam”, diz um trecho do comunicado.
Foto: Divulgação / UFAM