Um vídeo apresentado pela defesa no Caso Djidja Cardoso levanta questionamentos sobre a legalidade da operação policial no salão Belle Femme, em Manaus. As imagens mostrariam os policiais desligando a energia elétrica durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o que a defesa considera uma conduta inadequada. O advogado Luke Pacheco questiona por que a gravação foi interrompida, alegando que ela seria a prova mais legítima da ação policial.
A defesa argumenta que o caso, que envolve acusações de tráfico de drogas e cárcere privado, apresenta inconsistências, e que as pessoas envolvidas eram usuárias, não traficantes. A advogada Nauzila Campos também aponta a demora na anexação dos laudos toxicológicos e a pequena quantidade de substância encontrada, reforçando a tese de consumo pessoal.
Os advogados esperam que o novo vídeo leve a uma reanálise do caso e à reversão da condenação, que classificam como desproporcional. O Caso Djidja Cardoso, de grande repercussão em 2024, segue com expectativa de novos desdobramentos judiciais.