Quem conhece e conviveu com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro sabe do que ele é capaz de fazer para obter o poder. Desde a época da caserna quando praticamente foi expulso do Exército Brasileiro por conduta que atinge a disciplina e a hierarquia e vê Bolsonaro todo pimposo, querendo transformar Manaus em seu resort ecológico particular, pode até pensar que ele ama os descendentes de Ajuricaba e os demais que fizeram dessa taba sua nova terra. Ledo engano, pois a Zona Franca de Manaus para ele e seu ministro coveiro Paulo Guedes, vale menos do que um gato enterra.
Sempre foi assim. Falar em Zona Franca é dar um chute abaixo da linha de cintura, bem na zona do agrião dele, pois El Capitán não suporta os repetidos banhos de cuia que Omar Aziz e outros guerreiros da taba ZFM dão em cima de “Sun Paulo”. Para tanto, desde antes de ser presidente, ele votava contra qualquer benesse a nosso favor no Congresso Nacional.
Narciso acha feio o que não é espelho
Como o narcisista que apronta e depois quer voltar, prometendo mundos e fundos, ele retorna, pensando que aqui só tem leso, mas não consegue nem sorrir naturalmente. Na verdade, quando está no palanque, ele esboça mais um esgar, um rictus sardonicus, para mascarar sua verdadeira intenção de lobo, para uma pequena platéia embevecida que fica patetando com qualquer saltimbanco paraquedista que cai por aqui.
ZFM fora do mapa
Quando mandava e desmandava na nação, a ordem dada para o ministro Paulo Guedes era para riscar a Zona Franca do mapa. E teria conseguido, se não fossem Omar Azize, Eduardo Braga e alguns deputados locais, à exceção, claro, de Alberto “Camarão” Neto, que sempre votou contra os nossos interesses, como ultimamente, na votação da a Reforma Fiscal, justamente no quesito que beneficiava a ZFM, á mando de quem?
Capitão Camarão
Alberto “Camarão” Neto com clima de “já ganhei” sobe em um carro com Bolsonaro como se já estivesse desfilando no dia da vitória, que ele imagina que terá. Como um pinto quando vê barata ou um tolete de merda, ele caminha de peito estufado. O semblante antes sério, agora não pode bater um vento no rosto que sorri, sem imaginar que o vento pode se transformar em um novo furacão Milton…ou um furacão David.
Mágoa verde-oliva
Os amigos se conhecem na adversidade, diz o adágio popular. E os compadres? Menezão tem a resposta para esta pergunta, pois amargou e amarga até hoje a raiva do compadre pela derrota sofrida para Omar Azize. Bolsonaro não perdoou seu compadre e sabe muito bem que o Beduíno não derrotou Menezes, mas à ele, Bolsonaro, que é quem estava com a corda no pescoço.
Não tinha como Menezes ganhar – não se aprende no Exército a fazer mágica – pois ainda estava muito viva em todos os amazonenses o sofrimento das famílias que perderam parentes durante a pandemia da Covid-19 enquanto o Capitão dizia que era uma gripezinha e imitava as pessoas lutando para respirar nas UTIs. Até madre Tereza de Calcutá, se estivesse no lugar de Menezão, teria perdido a luta.
Sem perdão
Puto da vida, ele esmurrava as paredes até ter a chance de dar o troco, colocada no colo dele por Buchada de Bode, que mesmo odiado por Bolsonaro, teve seu aval para botar Alberto “CAMARÃO ” Neto no game e ainda expulsar o coronel e sua filha depurada Deborah do PL.
Selvaaaa!!!
Por tudo que o Coronel Menezes foi e fez, merecia uma saída mais honrosa do partido, pois nós quartéis e nos campos de combate só a honra se sobressai a hierarquia o que o cap. Jair está cagando. Agora é esperar chegar o dia 27 para ver a onça beber água…e o batalhão de araque bater em retirada.