Como identificar os 5 golpes mais praticados pelo pix?
Golpe do produto ou loja falsa
Nessa modalidade de golpe, os cibercriminosos criam páginas de sites ou de redes sociais para simular a venda de produtos. Geralmente, as ofertas são publicadas com preços muito abaixo do praticado no mercado. Os cibercriminosos usam as redes sociais, sobretudo o Instagram, e páginas de sites de lojas falsas como iscas. O pagamento é sempre feito via Pix, sem uso de boleto ou cartão de crédito.
A recomendação é sempre verificar a reputação da empresa ou checar a URL do site para saber se condiz com o que aparece no anúncio.
Golpe do falso parente pedindo dinheiro
Esse golpe virou febre no Brasil. Os golpistas clonam o número de WhatsApp da vítima e, a partir dos contatos na agenda, pedem dinheiro emprestado de uma pessoa de confiança. A principal história utilizada no golpe é a de um parente que pede, com urgência, determinado valor emprestado por não conseguir transferir dinheiro a outra pessoa ou por estar com a conta bancária bloqueada.
Sempre desconfie dessa prática e faça perguntas que somente o familiar poderia responder. Você também pode ligar para confirmar o pedido via ligação ouvindo ou até mesmo a pessoa vendo a pessoa via videochamada.
O retorno rápido de investimentos em fundos ou até mesmo joguinhos, como é o caso do Tigrinho — que virou alvo de investigação e já levou gente para a cadeia— também está entre os mais citados entre as potenciais vítimas dos golpes do Pix.
A atração das vítimas também ocorre nas redes sociais, geralmente usando perfis fakes ou até mesmo influenciadores, ostentando luxo para ganhar a confiança das vítimas e parecer que o retorno do dinheiro investido é garantido. Também são usados falsos prints e depoimentos duvidosos de gente que teria ganhado.
Golpe da compra de produto de uma rede social hackeada
Nesse golpe, a prática é parecida com a do produto falso. A diferença, contudo, está no hackeamento de lojas que, de fato, existem. Os cibercriminosos invadem as redes sociais ou sites de empresas conhecidas e oferecem produtos abaixo do valor de mercado.
A credibilidade da empresa que teve a conta invadida atrai as vítimas, que acabam comprando o produto. O problema é que o dinheiro não vai para a empresa nem o produto ao cliente.
Golpe da falsa central de atendimento/gerente
Com base em dados vazados, os cibercriminosos obtêm o número de telefone de potenciais vítimas e entram em contato, simulando que são funcionários.
Para evitar ser mais uma vítima, siga essas dicas:
Interrompa a comunicação com o golpista: corte qualquer contato com o cibercriminoso.
Documente o golpe: anote horários, números de telefone e guarde conversas de WhatsApp.
Acione o MED: através do sistema, é possível recuperar o valor caso o dinheiro ainda esteja na conta do golpista.
Faça um boletim de ocorrência: o registro de boletim de ocorrência também é imprescindível para recuperar o dinheiro e eventualmente chegar ao cibercriminoso. E nem precisa sair de casa. Saiba aqui como fazer o registro no seu estado.