A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou, nesta segunda-feira, 12/12, a conclusão do curso de customização de peças de vestuário para mulheres indígenas promovido pelo Centro de Referência dos Direitos da Mulher (CRDM), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Iniciada em 29 de novembro, a capacitação trabalhou técnicas de customização, confecção e reaproveitamento de roupas com matriarcas de sete etnias indígenas diferentes.
“Finalizando o curso, onde essas mulheres puderam aprender diversas técnicas úteis para geração de recursos e até para uso próprio, sentimos um imenso prazer em concluir mais um de uma série de cursos que o nosso equipamento vem promovendo, com o objetivo de capacitá-las para que sejam prevenidos ou encerrados possíveis ciclos de violência”, explicou a coordenadora do CRDM, Elianne Domingues.
Pedagoga do Senai, Mariluci Pinheiro também destacou a importância da parceria realizada entre a prefeitura e a instituição no processo de independência e da autoestima das alunas que participaram do curso.
“Quando oferecemos cursos de qualificação, de aperfeiçoamento e iniciação como esse, estamos oferecendo a essas pessoas a capacitação necessária para que elas possam desenvolver e gerar recursos próprios, e isso é extremamente importante, pois garantimos a oportunidade de valorização e aperfeiçoamento dessa mão de obra, além de apresentar novos caminhos a serem seguidos na vida”, concluiu.
Priscilla de Souza Mendes, principal instrutora do curso, definiu o trabalho realizado como um momento de troca de conhecimentos e ainda elogiou o desempenho das alunas. “A evolução delas é surpreendente, todas muito interessadas e dedicadas. Foi muito prazeroso poder trabalhar com elas e tenho certeza que o que foi aprendido aqui será levado adiante”.
“É uma iniciativa que, com toda a certeza, contribuirá e muito com a vida de todas as mulheres aqui presentes. A geração de renda, mesmo com diversas etnias diferentes reunidas, é uma necessidade de todas e que aqui veio sendo apresentada e desenvolvida essa alternativa de renda”, completou Jéssica Apurinã, representante da Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (Copime) e também aluna do curso.