Independente de qual seja o município do Amazonas, o caboclo e sua familia quase sempre entra com os votos e recebe uma banana (ou uma miraringa) em troca, quando se trata de benesses na forma de serviços públicos e saneamento básico, coisa quase inexistente, esteja o município longe ou na ilharga de Manaus, com raríssimas exceções.
A maioria prefere investir o dinheiro do FPM em pirotecnias e shows de cantores nacionais, que chegam a embolsar mais de 500 mil reais em menos de 1 hora de apresentação, no aniversário da cidade ou em qualquer celebração
Cadáveres e o lixo da capital para Iranduba
A premissa era que muitas fábricas da China e Taiwan fossem se instalar no Distrito Industrial Iranduba, mas o que hoje se vê, é que era só mais uma quimera política. A ponte levou mobilidade para Iranduba, é fato, mas levou também tráfico, assaltos e abandono. No lugar das fábricas vieram os cemitérios com milhares de defuntos para serem enterrados ao longo da estrada. Até a implantação de um moderno sistema de beneficiamento do lixo está embargado pelo prefeito de Iranduba que , segundo se comenta na Câmara Municipal, está criando dificuldades para vender facilidades. Enquanto isso o lixo da cidade se expande em proporção alarmante e o MPA já está provocando a Justiça que poderá levar o prefeito a cadeia por crimes ambientais.
Cacau “Pirento” em vez do Cinturão Verde e do Leite”
O Cacau Pirêra virou Cacau Pirento, com lama, crateras e violência, sendo o local ideal para a locação do filme Duna, ou Operação Dragão – devido o grande acúmulo de sujeira, lixo e urubus. Os empreendimentos para beneficiar o leite, a carne, o frango e o peixes escafederram-se. Assim, os hortifrutigrangeiros e a pecuária de leite e corte idem, idem ficando apenas umas olarias que lutam contra o Ibama, Sefaz etc caterna pra sobreviverem
Iranduba só planta defunto e agora o lixo
Iranduba, como um todo, afunda no descaso, com a Rodovia Manoel Urbano sendo a Rodovia dos Cemitérios e a lixeira da cidade sendo alvo de Ação do MPE. Os ramais estão quase todos abandonados, sem contar o serviços de saúde e educação.
Por outro lado, corroborando com o Padrão Delphina do governador, alguns prefeitos zelam pela coletividade, como é o caso do prefeito Plínio Cruz, do Republicanos de Tabatinga, que vendo as necessidades da população, principalmente o interiorano que adoece e tem que vir em busca de tratamento em Manaus, sem parentes, nem aderentes, sem eira beira, resolveu acabar com o problema.
Plínio inaugurou,em Manaus, a nova Casa de Apoio de Tabatinga em Manaus, um espaço acolhedor e totalmente equipado, pronto para garantir conforto, cuidado e dignidade aos pacientes tabatinguenses que necessitam de tratamento médico e acompanhamento na capital.
Um modelo seguido a risca
A Casa de Apoio de Tabatinga em Manaus é um albergue municipal que oferece hospedagem, alimentação, transporte e acompanhamento multidisciplinar (enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, dentistas) para pacientes e acompanhantes de Tabatinga que precisam viajar para Manaus para tratamentos de saúde complexos, como câncer e neurais e não possuem parentes nem conhecidos em Manaus, garantindo suporte integral durante o período de tratamento na capital.
Adoceu, leva pra se tratar em Manaus
Assim, a maioria das prefeituras do AM, compraram ambulâncias, que circulam de sirenes ligadas pelas avenidas da cidade para receber os enfermos do interior e os “internar” nos pronto-socorros e hospitais da capital aumentando a tragédia médica-hospitalar. Um horror!
