Familiares e amigos de Ana Paula da Costa Barbosa, de 28 anos, e de seus filhos, Kauã Miguel Barbosa de Sousa, de 10 anos, e Maria Ísis Barbosa de Sousa, de 7, realizaram uma manifestação para cobrar justiça pelo desaparecimento de todos, ocorrido em abril deste ano, no município de Tefé, no interior do Amazonas.

Nesta sexta-feira (19), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 57ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Alvarães, divulgou a imagem de Alexsandro da Silva, conhecido como “Branco”, principal suspeito do caso e que está foragido.
De acordo com o delegado Marcelo Lopes, a investigação sobre o desaparecimento começou após o pai biológico das crianças registrar um boletim de ocorrência em fevereiro, em Alvarães. Ana Paula, que é natural da cidade, teria se mudado para Tefé com Alexsandro, com quem mantinha um relacionamento, levando os dois filhos.

“As investigações revelaram que o último contato com Ana Paula foi no dia 23 de abril. Desde então, todas as tentativas de comunicação resultaram em mensagens suspeitas, com conteúdo incoerente, indicando a possibilidade de que terceiros estivessem usando o telefone dela”, explicou o delegado.

Alexsandro da Silva possui um histórico criminal extenso, com passagens por estupro de vulnerável, violência doméstica e apropriação indébita. Com a evolução das investigações, ele passou a ser formalmente procurado, e a polícia solicita a colaboração da população para encontrá-lo.
A manifestação organizada pelos familiares teve como objetivo chamar a atenção para o caso e pressionar por respostas rápidas das autoridades. Cartazes e discursos emocionados exclamaram: “Justiça por Ana Paula e seus filhos”, e denunciaram a falta de avanços concretos nas investigações.
A PC-AM lembra que informações sobre o paradeiro de Alexsandro da Silva podem ser enviadas de forma anônima pelos seguintes canais:
- (97) 98417-7265 (57ª DIP de Alvarães)
- 181 (Disque-Denúncia da SSP-AM)
A identidade do denunciante será mantida em sigilo.
O caso segue sob investigação, e a polícia não descarta a possibilidade de envolvimento de outras pessoas no desaparecimento. A família, por sua vez, continua em vigília, buscando apoio da comunidade para que o caso não seja esquecido.