-(Mateus 23:11-12)
É bíblico e profético
Mateus 23:11-12 – “O maior entre vocês deverá ser servo. Pois todo aquele que se exaltar será humilhado, e todo aquele que se humilhar será exaltado”
Se tem duas coisas que todo ser humano e civilizado deve preservar são a lealdade e a gratidão. Militar de carreira, o coronel Menezes ao longo de anos se lançou na vida política dentro do princípio republicano sem deixar de lado seus propósitos cristãos. Depois de uma campanha ao Senado, onde mesmo derrotado pelo imbatível senador Omar Aziz, Menezão saiu consagrado com mais de 700 mil votos no estado do Amazonas e mais de 500 mil votos na capital amazonense. Com essa capilaridade, levantou as lebres da inveja e desconfiança daqueles que viriam ser seus inquisidores dentro do próprio partido. Em um processo esdrúxulo e, praticamente sem direito de defesa, o coronel foi expulso do Partido Liberal pela dupla formada por um ex-cabo da Aeronáutica e um capitão do PP.
A teoria de conspiração feita pelos “aliados” de seu partido promoveu uma verdadeira Inquisição partidária em pleno século 21. Expulsão executada dentro do PL, partido do presidente Bolsonaro para lançar o coronel na cova dos leões. “Se eles (Cap. Alberto e o Alfredo Nascimento) pensavam que me matariam, eles estavam se suicidando,” disparou Menezes ao saber da expulsão do PL.
Hoje, em sua pré campanha a vereador Menezão desfruta do prestígio junto ao grupo do Governador Wilson Lima, ser um candidato, em potencial a ser o mais votado e de quebra levar Bob Cidade, candidato do União Brasil, ao segundo turno. Isso se torna uma ameaça real e assustadora aos adversários.
Diplomacia árabe
Uma das passagens mais bonitas do pleito passado foi quando o senador eleito Omar Aziz ao saber que o coronel Menezes havia reconhecido a derrota e parabenizado Omar pela vitória, mesmo instante em que o presidente Bolsonaro não reconhecia sua derrota para Lula. Omar disse que estava muito feliz por ter sido reeleito e também por ter enfrentado um adversário de respeito que fez um Fair Play durante a campanha. Chamou Menezes de um adversário digno por sua conduta exemplar numa disputa democrática. De olho no governo em 2026, o senador praticamente abriu seus braços para o coronel com vista ao bem do estado. A conferir?
Comandante em chefe
Atento e pronto para ampliar sua liderança no estado, não foi por acaso e pela careca do Menezão, que o governador Wilson Lima ofereceu ao coronel todas as condições para que ele se tornasse um bom quadro nessa eleição. Wilson ofereceu a Menezão a direção municipal do PP Partido Popular como lhe confiou a missão de levar o candidato da União Brasil para o segundo turno. “Missão dada é missão cumprida!”, retrucou o coronel diante do seu comandante de fato e direito.
Política do rabo-de-arraia
Em que pese a hierarquia e disciplina serem a base para a formação um de um militar parece que na vida republicana esses propósitos não merecem ser respeitados. Pelo menos é o que ficou constatado quando os dirigentes do PL no estado e na capital amazonense. Deixaram de lado o espírito da caserna e partiram na tentativa de destruir a possibilidade do Menezão, com seu cacife de 500k de votos, viesse disputar a prefeitura. Mas quais seriam os reais interesses? E a que custo ou benefício?
Enquanto o coronel foi forjado no EB, o capitão PM em questão e o ex-cabo da aeronáutica que já foi prefeito já foi senador da república, prefeito de Manaus e ministro dos Governos Lula/Dilma, em vez de destruírem com a carreira do Menezão possibilitaram sua ida para o grupo do Governador Wilson Lima, com a aprovação expressa do presidente Jair Messias Bolsonaro. O tiro da dupla saiu pela culatra!