Neste domingo (31), vossas excelências cumprem a agenda da segunda rodada das eleições no Amazonas e no Brasil. Jair Bolsonaro e Wilson Lima querem a reeleição, já Lula e Eduardo voltar ao poder, para os quatros cavaleiros do apocalipse, custe o custar, doa a quem doer. Os senhores chegam ao segundo turno diante de um quadro construído pelos quatros, isso mesmo por vocês quatros.
Todos tiveram a oportunidade de fazer a coisa certa e o resultado está ai. Manaus – a capital que mais cresceu nos últimos 50 anos e aquela que mais miserabilizou seus habitantes – para agradecer a votação expressiva e recordista que Lula e Eduardo sempre tiveram no Amazonas, onde a população lhe ofereceu o maior reconhecimento proporcional nas urnas eleitorais e a maior porcentagem que um Estado deu a um presidente por duas vezes, e a um governador também, em toda a história da República. Sabia disso? Quanto a Bolsonaro e Wilson Lima os fatos falam por si. Daí a importância do voto, cujos méritos e alcance já estão deixando a opinião pública desconfiada para não dizer descontente.
Assistencialismo eficaz e eficiente na captura de votos
Já sabemos que o presidente Lula criou o número de beneficiários com o programa bolsas-família, uma medida que doura a pílula da exclusão escandalosa que se detecta no Amazonas, onde a distribuição de renda é simplesmente escabrosa, conforme dados do IBGE. Essa generosidade continuou com Bolsonaro que duplicou o valor e triplicou as graças a uma ação direta para socorrer a população esperando com isso aumentar sua popularidade junto à população de baixa renda. Agora tanto os dois na esfera nacional quanto na esfera estadual seguram os passos dos candidatos à presidência do Brasil e, segundo os últimos indicadores de pesquisa para as eleições, isso vai fazer a diferença tanto no Amazonas, quanto no Brasil.
Parar pra acertar
Está tudo errado, senhores. E se os senhores dessem ouvido ao clamor do povo brasileiro chamem o pessoal da sociedade civil organizada, da Polícia Federal e do Ministério Público. Com essa desordem escandalosa, não seria apressado dizer que está na hora de parar para acertar, pois escolhemos pessoas que optaram por caminhos equivocados para gerenciar as riquezas e os negócios na perspectiva da prosperidade social. Foi o caminho da corrupção e do favorecimento. Todos usaram uma estratégia perversa de desenvolvimento que privilegiou negócios escusos e esquisitas negociatas. Até a prorrogação da Zona Franca, senhor presidente, tem que ser repensada. Ou ele vai continuar faturando US$ 20 bilhões por ano e pagando os pores salários do país para os nossos trabalhadores?
Trapaças e enganos
E não venham dizer, senhores candidatos, que ignoram como é que seus parceiros conseguiram elegerem-se para o Senado, Câmara e Governos em vez de pessoas politicamente corretas e probas. Agora chegou a hora do povo, do patrão decidir quem vai ficar e quem vai para Paris descansar e esperar 2024. Não digam mais que não sabiam, pois ninguém mais vai acreditar.
Basta, a hora é agora!
Mas com certeza o povo vai deixar claro que esse dinheiro da Saúde, Educação, Segurança, do Orçamento Secreto e do Fundão Eleitoral não é da República, nem resultado de sua gratidão com os cumplices partidários e magnanimidade da sacanagem e da roubalheira. É dinheiro que seus governos contingenciaram, ou seja, prenderam para fazer caixa e agradar seus pares. É dinheiro que deveria ir para a Educação, Saúde, Saneamento, Segurança etc.. Enfim, ao cumprimento de suas ações de desenvolvimento. São bilhões de reais que estão sendo distribuídos a rodo para a perpetuação de castas. Ou seja, presidente, a gente não quer lágrimas, nem discursos. A gente quer e precisa de atitudes. Pra valer, pra endireitar e fazer justiça ao povo que lhe deram tanta mostra de generosidade.