Em liberdade condicional, Elize Matsunaga apareceu em uma imagem sentada em um bar em uma cidade de praia e aparentemente consumindo bebida alcoólica. Isso representaria diversas infrações às regras da liberdade condicional dela, o que pode aumentar a chance de Elize perder o benefício e retornar à prisão.
Uma das regras da decisão judicial que autorizou a liberdade condicional é justamente não frequentar bares. Mas ela pode ter violado ainda a determinação para permanecer em sua residência entre as 20h e as 6h.
Veja abaixo todas as regras impostas à Elize em maio do ano passado, quando ela deixou a penitenciária de Tremembé.
• comparecer trimestralmente à Vara de Execuções
• obter ocupação lícita no prazo de 30 dias
• permanecer em sua residência durante o repouso, no período compreendido entre 20h e 6h, salvo com autorização judicial
• não mudar da comarca sem prévia autorização do juízo
• não mudar de residência sem comunicar o juízo
• não frequentar bares, casas de jogo e outros locais incompatíveis com o benefício
As imagens que mostram Elize em um bar seriam do próprio celular dela. O aparelho telefônico e o computador de Elize foram apreendidos na última semana, após ela ter sido indiciada pela polícia de São Paulo por suposto uso de documento falso. Elize teria apresentado um atestado de antecedentes criminais falso para poder trabalhar em uma empresa de Sorocaba no ano passado. Ela nega ter falsificado o documento.
A imagem que mostra Elize no bar foi divulgada inicialmente no perfil “Mulheres Assassinas”, no Instagram. A página é do escritor Ulisses Campbell, autor de um livro sobre Elize. Na descrição da imagem, ele informa que Elize está na praia do Itararé, em São Vicente, no litoral de São Paulo.
Além de ingeri bebida alcoólica em local público, Elize aparece numa outra imagem jantando comida japonesa. A polícia também encontrou no celular de Elize um vídeo onde ela aparece na praia do Itararé, município de São Vicente, bem pertinho da pedra da feiticeira, um ponto turístico local.
Foto: Instagram mulheres assassinas