O que faltou em propostas sobrou em agressões pessoais, à honra e o envolvimento dos familiares de ambos os concorrentes. Ao final, o eleitor viu que não havia nada de novo sob o sol e que a política em Manaus continuaria a mesma. E optou por não trocar o certo pelo duvidoso.
Apoios frágeis
O que ficou provado também foi que a velha máxima do Sarafa “quem não serve para ser votado, não serve para votar, nem apoiar”, continua em voga. O apoio de Amom, Bob Cidade, Wilson, Plínio Valério et caterva, não acrescentou nada ao desempenho de Alberto Neto.
Lição de humildade
Correto fez o coronel Menezes, que diante da derrota bateu em retirada e foi cuidar de sua família. Muitos políticos encerraram suas carreiras nesta eleição e devem aprender a lição de humildade de Zé Ricardo: recomeçar por baixo, de novo. Aos que não foram eleitos, só resta mesmo concorrer a uma vaga, daqui a quatro anos.
Cabreiro
Wilson Lima, que não apoiou David mas foi lá parabenizá-lo, viu que o buraco é mais embaixo. Wilson perdeu nos maiores colégios eleitorais do Amazonas e perdeu domingo de novo em Manaus. Tem que repensar que rumo deve tomar agora.
O grande perdedor
Mas quem caiu do galho mesmo foi o Buchada de Bode, aliás Alfredo Nascimento, que deve estar dando murros na parede ao ver seu plano de voltar à Brasília ruir, como as pontes que ele construiu no interior do Amazonas. Nadou, nadou e morreu na beira.
Quem comeu, comeu…
O resultado é que a eleição correu tranquila, mesmo com as Cicons parando quem estivesse com camisa laranja para pedir documentos, numa clara armação para atrasar o eleitor, como seria feito em Parintins, se a Justiça não tivesse dado um basta antes.
NINGUÉM MERECE!!!
* A eleição só teve sua normalidade empanada pelos cabos eleitorais, que teimaram em despejar santinhos no chão, mesmo com a proibição.
* Outros ensaiaram uma compra de votos, mas a própria população denunciou e a PF acabou com a farra.
* Outros também, por dinheiro ou por ignorância, fizeram boca de urna, mas acabaram naquele prédio, lá no Dom Pedro.
* Apesar de tudo, não houve denúncias de agressões ou tiroteios. Até mesmo a Lei Seca foi respeitada.
* Por fim, entre mortos e feridos, escaparam todos. Até nós, com o título de Jornal de maior Tiragem e Circulação de Manaus.
* “Mamãe não quero ser prefeito, pode ser que eu seja eleito…”