Vídeo: Mãe com filho autista denúncia que foi impedida de receber atendimento prioritário por diretor de PAC em Manaus
A mãe de uma criança autista de apenas 4 anos de idade, denunciou por meio de um vídeo, que teria sido impedida de receber atendimento prioritário pelo servidor público Matheus Mota, que é diretor do Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC) do bairro Alvorada, na Zona Oeste de Manaus,
Segundo a mulher, ela foi ao PAC com os dois filhos pequenos, um autista e outro não, para tirar o documento de ambos. Mas durante o atendimento foi impedida, pelo diretor do PAC, de receber atendimento para seus dois filhos em um mesmo guiche.
De acordo com ela, Matheus Mota teria alegado que ela só poderia receber atendimento preferencial se fosse para a criança autista.
“Fomos chamados e atendidos, e já quase finalizando o atendimento o diretor do PAC Matheus Motta foi ao guinche, interrompeu o atendimento e cancelou tudo que já havia sido feito referente ao atendimento do meu segundo filho. Ele disse que apenas o outro que era pcd teria o atendimento preferencial e que eu tinha que ir para o outro tipo de atendimento normal”, relatou a mãe.
A mulher destacou que chegou a informar o diretor sobre a lei 13.146/2015 artigo 9 parágrafo 1 e lei 10.048/2000 artigo 1 , parágrafo 1, que estabelece que o atendimento se estende ao acompanhante.
“Na mesma hora abri a legislação apresentei a ele que se negou até a ler dizendo que não importava que iria agir como já havia falado, e que eu devia sair do PAC para não causar tumulto. Informei que iria permanecer sentada lá aguardando meu atendimento garantido por lei, ele acionou a polícia militar para me retirar do Pac a força, os policiais ao chegar no Pac disseram que a chamada era para conter um homem agressivo que estava no Pac. Mas a polícia ficou ao meu lado”, desabafou.
A mulher disse ainda, que após muita confusão e ajuda de outras pessoas que buscavam atendimento, ela conseguiu o atendimento para os filhos. Em seguida ela procurou uma delegacia e registrou um Boletim de Ocorrência (B.O).
Foto: Reprodução