Apesar do homem amazonense estar entre os que mais gostam do fetiche de ver sua mulher transando com outro homem, o estado do Acre é o campeão desse novo estilo de vida, por assim dizer, chamado em inglês Cuckold, literalmente em português, ‘corno’.
De acordo com levantamento da rede social Sexlog, o Acre ocupa o topo da lista nacional, com 47,69% dos usuários cadastrados no estado se declarando fãs da prática.
O cuckold é uma prática em que um dos parceiros sente prazer ao ver o outro se relacionando sexualmente com uma terceira pessoa – no caso mais comum, quando o homem se excita ao ver sua companheira com outro homem.
No Brasil, estima-se que quase meio milhão de pessoas assumidamente participem ou se identifiquem com esse estilo de vida.
Amazonas no páreo
O Amazonas também aparece com força no ranking, com 37,52% dos perfis identificados com o fetiche. Pará e Piauí empatam em 34,99%, seguidos por Rondônia (32,69%), Roraima (32,65%), Tocantins (32,20%) e Amapá (30,28%).
No total, o Brasil contabiliza quase meio milhão de adeptos. De acordo com Mayumi Sato, CMO do Sexlog, os dados mostram que o desejo não tem fronteiras. “O Acre, por exemplo, é hoje o epicentro do fetiche cuckold no Brasil. Isso mostra que a ousadia pode florescer onde menos se espera”, afirma.
Entre os praticantes, 74% dos homens se identificam como cuckolds, e 89% dizem que a experiência fortaleceu a relação com suas parceiras. Para a maioria, o estímulo começou com pornografia, mas evoluiu para práticas consensuais, sempre com base no diálogo, confiança e limites bem definidos.