Madrasta é presa por envenenar e matar bebê com acetona, pilhas e parafusos
Uma mulher foi presa, por envenenar a filha de seu namorado, uma bebê de 18 meses, que morreu após ingerir pilhas, parafusos e acetona, na cidade de New Castle, na Pensilvânia, nos Estados Unidos. Aleisia Lynnae Owens, de 20 anos, foi indiciada a partir de pesquisas feitas por ela no Google, encontradas durante a investigação policial.
A autópsia da bebê Iris Rita Alfera, que morreu no dia 29 de junho, revelou vestígios de acetona no sangue, o que levou à falência de órgãos, segundo as autoridades. A substância é facilmente encontrada em removedores de unhas e vernizes. A criança foi levada ao hospital no dia 25 de junho, ficou internada na UTIP, mas não resistiu.
O Departamento de Polícia de New Castle também revelou que meses antes da morte, Iris havia ingerido inúmeras “bolinhas de gel”, que incham ao absorver água. Mais tarde, elas foram encontradas expandidas no sistema digestivo da bebê. As contas de água são feitas de silicone e são utilizadas em decorações e jarras para flores. Além disso, baterias em formato de botão e parafusos de metal apareceram nas fraldas de Iris. De acordo com o portal americano WPIX, os itens foram todos ingeridos entre 30 de março e 1º de abril.
Durante a investigação, a polícia descobriu que Aleisia, suspeita de matar a criança, fez diversas pesquisas no Google, entre fevereiro e junho, abordando temas como os efeitos da ingestão de acetona em crianças, produtos de beleza venenosos, onde comprar bolinhas de gel e medicamentos que não deveriam ser dados a bebês.
A mulher foi presa por três acusações de homicídio, cinco de agressão agravada e uma de pôr em perigo o bem-estar de crianças. Ela foi levada para a prisão e está detida sem fiança.
“Não tenho palavras para o que aconteceu com meu lindo anjo, meu bebê, nunca pensei que estaria me despedindo da maior luz da minha vida”, publicou a mãe de Iris, Emily Alfera, em suas redes sociais.
A criança morava com a mãe e os avós, enquanto seu pai, Bailey Jacoby, tinha direito de visita. O casal permaneceu junto por aproximadamente dois anos, quando tiveram a filha. Após a separação, Jacoby viveu com Aleisia por cerca de um ano, antes de Iris ser morta.
“Estamos felizes que eles finalmente a prenderam. Esse é o primeiro passo. Será um longo processo no sistema judicial”, disse o avô do bebê, Frank Alfera, ao New Castle News. “Diga ao mundo que monstros existem”, disse Crystal Joseph, parente de Iris, em nome da família da bebê.
Foto: Reprodução/WPXI
