Manaus bateu recorde na ocorrência de desastres naturais em 2023, ficando na frente de São Paulo, com 23 desastres, liderando a lista entre os municípios com maior número de ocorrências; além disso, a capital amazonense ficou na terceira colocação no ranking de alertas para desastres. A média foi de três ocorrências por dia em todo o país. Abaixo de Manaus, vieram São Paulo (22), Petrópolis (18), e Brusque (14) sendo os municípios que mais registraram ocorrências de desastres.
Ainda está muito vivo na memória de todos, o deslizamento de terra que vitimou 8 pessoas no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste de Manaus, que atingiu 68 famílias, que foram transladadas para outro local. Alguns dias depois foi a vez da Comunidade da Sharp, quando uma forte chuva que atingiu a capital causou alagamento, obrigando o Governo do Estado a reassentar em outro local as 200 famílias atingidas. Com a cheia que se avizinha, uma vez que as águas do rio Negro não páram de subir, a Defesa Civil e secretarias de apoio já se movimentam na iminência dos prejuízos que virão. Locais que, tradicionalmente alagam, mesmo em cheias não tão severas, já estão sendo monitorados pelos órgãos competentes.
País todo atingido
O Brasil registrou 1.161 ocorrências de desastres naturais ao longo de 2023, segundo levantamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Manaus registrou 23 desastres naturais e liderou a lista entre os municípios com maior número de ocorrências; além disso, a capital amazonense ficou na terceira colocação no ranking de alertas para desastres.
A média foi de três ocorrências por dia em todo o país. O resultado é o maior desde que o órgão se tornou efetivamente operacional, em dezembro de 2011. Abaixo de Manaus, São Paulo (22), Petrópolis (18), e Brusque (14) foram os municípios que mais registraram ocorrências de desastres.
Ao longo dos 12 meses de 2023, o Cemaden contabilizou no país 716 desastres hidrológicos (61,6%), que são inundações, enxurradas e alagamentos, além de 445 geológicos (38,3%), como erosões, deslizamentos e afundamentos. Esses desastres naturais causaram a morte de 132 pessoas, deixou 9.263 feridos, 74.787 desabrigados, e 524.863 desalojados.