Manaus é a cidade com o maior índice de pessoas vivendo em favelas no Amazonas e tem a quarta maior favela do Pais, a comunidade Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, com 55.821 moradores, atrás apenas da Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ), com 72.021 moradores, Sol Nascente, em Brasília (DF), com 70.908 habitantes; e Paraisópolis, em São Paulo (SP), com 58.527 pessoa.
O Amazonas, com 34,7%, é o Estado com a maior proporção de sua população residindo em favelas e comunidades urbanas, seguido do Amapá (24,4%) e Pará (18,8%).
Falta moradia digna
Os dados são do Censo Demográfico 2022, divulgados nesta sexta-feira (08/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que encontrou 12.348 favelas e comunidades Urbanas no Brasil, onde viviam 16.390.815 pessoas, o que equivalia a 8,1% da população do país.
Norte bate recorde
A grosso modo, favelas, segundo o IBGE, são conjuntos de domicílios com, no mínimo, 51 unidades, que ocupa, de maneira desordenada uma área e que não possui acesso a serviços públicos essenciais.
Cerca de 83,5% das favelas e comunidades estavam nas grandes concentrações urbanas do país. Duas dessas concentrações, ambas na Região Norte, tinham mais de 50% de seus domicílios em favelas e comunidades: Belém (PA), 55,8% e Manaus (AM), 53,9%.
Zumbi entrou no bolo
Entre as vinte favelas e comunidades urbanas mais populosas do País, oito estão na Região Norte (seis delas em Manaus, entre elas Cidade de Deus, Zumbi dos Palmares/Nova Luz; Santa Etelvina; Colônia Terra Nova e Grande Vitória), sete no Sudeste, quatro no Nordeste e somente uma (Sol Nascente) no Centro-Oeste.