Leonardo Oliveira Santos, 21, que conduzia a picape que atropelou e matou a auxiliar de serviços gerais Andrea da Trindade Oliveira, 42, disse para a polícia que dormiu ao volante e que não parou porque não viu ser um fato grave. Ele se apresentou na Delegacia Especializada em Acidentes de Trânsito (Deat), no final da tarde de terça-feira (27/12), acompanhado de um advogado.
“Ele disse que passou o dia na casa de um amigo e dormiu por lá. Pela manhã saiu, disse que estava cansado e dormiu ao volante. Disse que não parou porque não viu ser um fato grave e seguiu para a sua residência”, informou Silva.
Conforme o delegado Temístocles Alencar, titular da Deat, o indivíduo foi ouvido e liberado em razão do estado de flagrância dele já ter sido esgotado. Entretanto, ele foi indiciado por homicídio simples e representado à Justiça pela sua prisão preventiva.
“Infelizmente essa é a classificação maior que podemos enquadrar este caso. Infelizmente, nossa lei para esse tipo de crime é muito branda no nosso país, mas não descarto a possibilidade de solicitar a prisão preventiva, mas se será ou não expedida não caberá a nós”, lamentou o delegado.