Mesmo com passeatas e protestos, os professores da rede pública municipal de Manaus não conseguiram mudar a lei aprovada na Câmara e decidiram, em assembleia realizada no fim da manhã de sexta-feira (21), encerrar a greve deflagrada contra a reforma da previdência.
A categoria vai manter o estado de greve — fase de alerta e preparação que antecede uma possível paralisação total. A reunião foi coordenada pelo Asprom Sindical (Sindicato de Professores e Pedagogos de Manaus).
“Estado de greve não por um tema específico. Esta greve não tem mais o objeto original dela [contra o PL, que foi aprovado e sancionado]. Seria manter o estado de greve por todos os problemas que se enfrentam na educação e na prefeitura. Por permanência de luta contra os profundos e graves problemas estruturais que nós enfrentamos”, afirmou Lambert Melo, do Asprom Sindical.
A greve foi deflagrada em protesto à reforma da previdência dos servidores públicos municipais. O projeto de lei altera a idade mínima e o tempo de serviço para a aposentadoria para quem ingressou no serviço público após 31 de dezembro de 2003. Os professores chamam de “PL da Morte”.











