Uma operação deflagrada nesta quinta-feira (25) pelo Ministério Público do Amazonas, em conjunto com os Ministérios Públicos de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, mirou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 223,5 milhões em contas bancárias e criptoativos pertencentes às organizações investigadas. O montante é apenas uma fração dos valores rastreados: segundo as apurações, a movimentação financeira atribuída ao grupo criminoso ultrapassa R$ 18 bilhões.
Mandados de prisão e de busca e apreensão estão sendo cumpridos nos quatro estados envolvidos. No Amazonas, as ações se concentram em Manaus e Tabatinga, onde empresas de fachada são apontadas como instrumentos para ocultar recursos ilícitos. De acordo com os promotores, o objetivo é enfraquecer a estrutura financeira das facções que utilizam negócios fictícios e transações suspeitas para dar aparência de legalidade ao dinheiro oriundo do tráfico. Até o momento, informações sobre presos e materiais apreendidos não foram divulgadas.
As investigações apontaram que essas empresas desempenham um papel fundamental na movimentação financeira ilícita, dificultando a rastreabilidade dos recursos envolvidos. Mandados de prisão e busca e apreensão estão sendo cumpridos simultaneamente nos quatro estados. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre a quantidade de prisões realizadas ou os materiais apreendidos. As autoridades seguem com as investigações e a expectativa é de que novos desdobramentos sejam divulgados.