A operação Xeque-Mate, aconteceu nesta segunda-feira (6), e envolve o principal núcleo de comando do crime organizado no Amazonas, focado na lavagem de dinheiro do tráfico em Manaus e Guarujá (SP). A ação cumpriu cinco mandados de prisão, cinco de busca e apreensão e no sequestro de bens. As investigações expuseram um esquema sofisticado, coordenado à distância por um dos líderes do grupo, que reside na Colômbia sob identidade falsa. Ele é suspeito de ser o proprietário de parte das mais de duas toneladas de drogas apreendidas em setembro de 2024.
Para ocultar os lucros ilícitos, o grupo movimentou mais de R$ 122 milhões por meio de laranjas e um sistema financeiro paralelo, utilizando fintechs, empresas de fachada e aplicativos de pagamento. Esse sistema dificultava a fiscalização bancária e permitia que o dinheiro fosse convertido em criptoativos e enviado ao exterior, especialmente à Colômbia, como pagamento a fornecedores de drogas.